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xadeira de cinta de 10mm e 20mm e lixadeira
para o sistema rooloc. Recentemente, lança-
mos a central de aspiração, composta por má-
quinas e aspirador integrado”, fala Rogeres
Esteves Lopes, diretor comercial da Manferp
Comercial, acrescentando que o carro-chefe
são as lixadeiras roto orbitais com aspiração
de 6”, conhecidas como Hookit.
A Norton dispõe de dois tipos de lixamento
para o processo: seco e úmido. “O que mais
de destaca é o lixamento a seco. A principal
vantagem é a redução no tempo de lixamento
e o consequente aumento de produtividade
devido a grande parte do trabalho ser execu-
tado commáquina.Além disso, elimina o tem-
po de secagem. Também torna os ambientes
das ofcinas ou concessionárias mais limpos,
higiênicos e salubre, por não formar aquelas
desagradáveis poças de água. Evita, assim,
que os funcionários adquiram doenças, como
pneumonia, gripes e resfriados, principalmen-
te no inverno. Outra vantagem do lixamento a
seco da Norton é que ele diminui a probabili-
dade de oxidação da peça recuperada e evita
a formação de pontos de ferrugem. Dessa for-
ma, não compromete o trabalho realizado e
garante a qualidade da pintura. O lixamento a
seco da Norton proporciona maior rendimen-
to da lixa, maior produtividade e melhor qua-
lidade do serviço realizado, além de ser mais
rápido para ser executado. Com a tecnologia
do sistema Multi-Air, da Norton, executa-se o
trabalho com uma melhor qualidade, desde o
lixamento da massa até o acabamento do pri-
mer, com menor geração de pó no lixamento.
Isso garante um trabalho mais rápido e um
serviço de melhor qualidade”, fala Christian
Miranda Navarro, coordenador de marketing.
AAspersul é outra empresa do segmento que
fabrica dois sistemas de preparação ou lixa-
mento: o primeiro se consiste de uma cabine
de lixamento, e segundo, é o piso aspirante,
conhecido como sala de preparação Prep. Sta-
tion. “A cabine é um equipamento em forma
de box, que serve para preparação de peças.
O sistema de exaustão é feito pelo piso e pela
parede frontal, o que garante a qualidade do
ar dentro da cabine e evita que o pó saia, con-
taminando a ofcina ou fábrica. Esses equipa-
mentos são produzidos nas dimensões entre
2000mm e 6000mm de largura. Medidas es-
peciais podem ser fornecidas sob consulta.  O
segundo modelo é um sistema de exaustão
acoplado ao gradeamento do piso. O veículo
fca sobre as grades enquanto é lixado e o
pó gerado na operação é aspirado e fltrado.
Esse tipo de equipamento é fornecido em
diversas confgurações; a mais simples con-
templa apenas o piso aspirante e as cortinas
de fechamento laterais; as mais sofsticadas
são fornecidas com paredes laterais, frontais
e teto com sistema de insufamento de ar, ga-
rantindo iluminação, exaustão e insufamento
ideais para a preparação do veículo. O mo-
delo CL 3-D se destaca como equipamento
ideal para lixamento de peças ou partes
de veículos. Já para lixamento de veículos
montados o modelo PA-4000 se destaca
pelo excelente custo benefcio”, fala Mar-
celo Zulian, diretor da Aspersul.
Antonio Simões, coordenador técnico de trei-
namentos da PPG Refnish, explica que a
empresa não fabrica abrasivos e não ofe-
rece sistema de lixamento. “A PPG Refnish
fabrica tintas, massas de polir, tintas e ver-
nizes para processos de repintura automoti-
va”, completa Simões.
Os desafios dos sistemas
Zulian fala que se for feita de forma correta a
manutenção,o equipamento dura até 20 anos.
“Salientamos que é indispensável a limpeza e
troca de fltros conforme manual operacional.
A operação de lixamento mais complexa,
sem dúvida, é com o veículo montado. Fa-
lamos de carros e caminhões e até de ôni-
bus, sendo que os veículos de grande porte
necessitam de equipamentos maiores, sob
demanda”, completa.
Simões lembra que o processo de lixamento
faz parte da preparação da superfície para
a repintura, portanto a etapa do lixamento
se encerra ali. “Não é durável como uma
pintura, por exemplo. O tempo que se lava
para lixar uma superfície que está na mas-
sa pode chegar a ser 90% mais demorado
do que lixar uma superfície já coberta por
um primer”, lembra.
Manferp