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rios produzidos no Brasil são de ótima qualidade e podem ser compara-
dos aos produzidos na Europa e Estados Unidos, além de atenderem às
necessidades de pintores profssionais e do público adepto do ‘faça você
mesmo’, razão dos investimentos da indústria de acessórios no varejo.”
Para atender a demanda, a indústria de acessórios investe cada vez mais
em qualidade e especialização para garantir melhor acabamento e di-
ferencial na execução do trabalho de pintura. “As empresas passaram
a investir mais no aprimoramento dos produtos, com pesquisas de ma-
teriais e investimentos em novas linhas, o que benefcia diretamente os
consumidores e clientes, além da própria indústria”, comenta Luiz Sergio
Bonatti, diretor industrial da Pincéis Compel.
Para Flávio Dionísio, especialista em produtos da Tigre, os aces-
sórios evoluem na mesma medida em que as técnicas de pintura.
“Sendo assim, surge a necessidade de diferentes tipos de produ-
tos, infuenciada pela expansão de algumas atividades, como a de
bricolagem, por exemplo.”
Mão de obra
O crescimento da indústria de acessórios eleva também a qualidade do
trabalho dos profssionais da área, já que as empresas passam a investir
mais no aprimoramento da mão de obra com o intuito de atender às
exigências técnicas do mercado.Assim, os fabricantes de acessórios colo-
cam à disposição de seus clientes cursos, palestras, treinamentos, passo a
passo, meios que simplifcam o trabalho de aplicação do produto e cola-
boram com a formação nesse segmento.
Bonatti, da Pincéis Compel, acredita que esta é uma via de duas mãos. O
lançamento de novos produtos no mercado de tintas e revestimentos in-
centiva a especialização da mão de obra, mas o contrário também acon-
tece. “Atualmente os profssionais da área buscam produtos modernos e
práticos para se aprimorarem, e a melhoria contínua desses profssionais
faz com que a indústria de acessórios esteja em constante desenvolvi-
mento, investindo em inovações.”
Materiais que favorecemo acabamento e melhoramo rendimento da tin-
ta estão emalta e, para desenvolvê-los muitos fabricantes buscama apro-
vação de pintores profssionais e técnicos especializados em acessórios
para que o resultado fnal seja perfeito. “As ferramentas de pintura são
desenvolvidas para facilitar o dia a dia dos profssionais desse segmento,
tornando o trabalhomais prático, limpo e rápido, alémde fazer comque a
pintura produza o efeito desejado”, descreve Dionísio, da Tigre.
Na opinião de Coutinho, da Condor, para se obter melhor resultado numa
pintura não se deve levar em conta somente a qualidade da tinta. O aca-
bamento perfeito requer também equipamentos adequados e de boa
qualidade, utilizados de maneira correta.“Um acessório representa muito
pouco no investimento total de uma obra, mais é muito importante na
hora do acabamento, pois, se utilizado de forma errada pode prejudicar
o resultado fnal.”
Para Cristina, da Castor, um serviço bem executado depende de fatores
básicos, como bons produtos, ferramentas de qualidade e aplicador habi-
lidoso. “Na falha de um desses fatores, com certeza o resultado não será
satisfatório.”
Ponto de venda
No segmento de acessórios para pintura, o ponto de venda (PDV) é re-
conhecidamente uma ferramenta essencial que representa, além do
escoamento da produção, um importante canal de comunicação com o
consumidor na hora da escolha do produto. Então, é necessário que as
revendas estejam bem equipadas para fazer boa apresentação do que
está sendo oferecido.
A Pincéis Tigre busca desenvolver diferenciais que sejam adequados às
necessidades dos consumidores, fazendo com que seus produtos tenham
maior giro no PDV.A disponibilização dematerial demerchandising e pro-
motores são as principais ações implementadas pela empresa no PDV.
“Os acessórios de pintura podem ser uma importante fonte de receita
para o revendedor. Se entendermos que a venda desta categoria de pro-
duto é, na grande maioria das vezes, desdobramento de uma venda de
tinta, basta o revendedor não deixar escapar o cliente e ter em sua loja
ummix de produtos completo e profssionais treinados para que a venda
se concretize”, destaca Dionísio.
Por esta razão a Castor coloca à disposição de seus clientes no PDV dis-
plays promocionais, cartazes, folhetos informativos e um passo a passo
de técnicas de pintura decorativa. “Nossa coleção, destacada em display
de balcão, evidencia o ponto de venda de maneira atrativa e inteligente,
favorece o auto-serviço e coloca à disposição do consumidor ummaterial
valioso sobre técnicas decorativas para pintores, designers, arquitetos, ar-
tistas plásticos, profssionais da área e pessoas adeptas da bricolagem.”
A estratégia da Condor para divulgação da marca acontece com a expo-
sição elaborada dos produtos no PDV, adequação dos expositores para
cada loja e por meio de campanhas para consumidores e lojistas. ”O pro-
grama “Craques da Pintura” da Condor, conhecido em todo o Brasil, tem
o objetivo de divulgar a importância de um acessório de pintura para o
pintor profssional, balconistas e lojistas”, esclarece Coutinho.
Segundo Bernal, da Rolofex, no PDV a marca concentra-se na visuali-
zação dos produtos com displays demonstrativos, painéis explicativos,
banners e embalagens atraentes, “além da parceria com clientes para
divulgação de nossos produtos através de cursos destinados a pintores e
aos adeptos do faça você mesmo”.