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Sherwin-Williams mergulha arquitetos e decoradores no
universo das cores
Palestra reúne 120 profssionais em torno de temas como a história da cor na arquitetura, a cor como ele-
mento decorativo e como elemento na formação do espaço e de valorização da arquitetura
Dentro de seu programa de relacionamento com arquitetos e decorado-
res, a Sherwin-Williams promoveu durante a Campinas Decor 2010, o
maior evento de arquitetura, decoração e paisagismo do interior de São
Paulo, a palestra “A Cor naArquitetura”. Ministrada pelo arquiteto e pro-
fessor da USP João Carlos de Oliveira César, a palestra ajudou arquitetos
e decoradores a mergulharem no universo das cores, desvendando sua
infuência na história da arquitetura e suas diversas aplicações, seja na
decoração ou na sua percepção na arquitetura.
“A palestra agregou novos conhecimentos, já que o professor João Car-
los abordou técnicas de aplicação das tintas e nos forneceu ferramentas
adequadas para nos auxiliar na especifcação de cores dos projetos”,
observa o arquiteto Lourenço Dantas Jr. “O tema da palestra foi muito
bem escolhido e trouxe um acréscimo de conhecimento, sem dúvidas”,
completouAldomar Caprini, outro arquiteto presente ao evento.
Em sua apresentação, João Carlos lembrou que as cores podem
mudar completamente um projeto arquitetônico e, por isso, devem ser
pensadas desde sua concepção. “Antes de mais nada é preciso ter claro
que a cor não é apenas um elemento decorativo, mas é um elemento
que compõe o espaço, que faz toda diferença na percepção do espa-
ço”, pontuou. “A cor pode valorizar vários elementos arquitetônicos e
construtivos e gerar efeitos que criem uma percepção visual diferente”,
complementou.
O professor lembrou ainda que a percepção cromática na arquitetura
deve levar em conta o entorno, ou seja, como o projeto se relaciona com
o que está a sua volta, o que chama de percepção de dinâmica. “Mas
devem ser considerados também o imaginário, isto é, tudo que envolve
aspectos simbólicos e psicológicos, bem como a valorização dos elemen-
tos construtivos, dos planos e todos os demais elementos que consti-
tuem o projeto.A cor não deve ser apenas a maquiagem de um projeto.
É preciso lembrar que, dependendo do ambiente, a cor pode incomodar
os olhos, isto é, não respeitar a ergonomia visual.A cor é um elemento
fundamental na reação humana no ambiente”, disse.
Suvinil apoia mais uma ação do projeto
“A Gente Transforma”
A ação fez parte do projeto social “A Gente Transforma Parque Santo Antonio com Suvinil ao Vivo”
Ao lado do arquitetoMarcelo Rosenbaum, a Suvinil participou na segunda
quinzena de junho do lançamento do“Espaço Caçamba Solidária”, na Casa
Cor São Paulo.A ação fez parte do projeto social “AGenteTransforma Parque
SantoAntonio comSuvinil aoVivo”, patrocinado pelamarca e que pretende
transformar a comunidade paulistana por meio das cores e da arte, desper-
tando a criatividade e elevando a autoestima dos moradores.
Ao fnal do evento, no dia 13 de julho, foi feita a coleta dos materiais
utilizados no desenvolvimento de móveis e equipamentos urbanos para
o “Campo doAstro”, durante a semana Mão na Massa, realizada no
mesmo mês, no Parque SantoAntonio.
A Gente Transforma
O projeto “A Gente Transforma - Parque SantoAntônio com Suvinil
aoVivo” propõe a transformação social da comunidade por meio da
inclusão, da arte, da educação e da inclusão digital, e da transformação
do espaço por meio das cores.
O projeto teve três etapas: mobilização, capacitação e transformação.
Para isso, foram desenhadas algumas ações. “O objetivo é transformar o
único espaço de lazer daquela comunidade, o Campo doAstro, num es-
paço comunitário, democrático e em um verdadeiro ponto de encontro”,
ressalta o designer Marcelo Rosenbaum, idealizador do projeto.
Constaram do projeto a inclusão no mercado de trabalho de 100 mora-
dores, formados por técnicos da Suvinil, a construção de uma biblioteca
comunitária equipada com computadores e acesso à internet e a cons-
trução de equipamentos urbanos em uma semana de mão na massa.
Através de um jogo virtual, 30 estudantes universitários dos cursos de
arquitetura e urbanismo, design de interiores, design de produtos e artes
plásticas de universidades do Brasil e de uma inglesa foram selecionados
para uma jornada intensiva de sete dias na comunidade, onde trabalha-
ram junto com os moradores para a transformação do local.