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ras, engenheiros e aplicadores devem ter em
relação aos produtos e serviços relacionados
com a preservação das estruturas contra a
infltração e vazamentos no aspecto da sus-
tentabilidade?
Reconhecer a necessidade de mudanças, que-
bra de paradigmas e conceitos pré-estabeleci-
dos em relação ao assunto.
Canalizar recursos para pesquisa e desenvolvi-
mento de novas tecnologias visando a melho-
ria de produtos e processos para o atendimen-
to das novas solicitações.
Estabelecer um planejamento a curto,médio e
a longo prazo como objetivo de envolver todo
o ciclo de vida do produto.
Avaliar as possibilidades para uma maior utili-
zação de insumos reciclados e recicláveis.
Diminuir a produção de itens à base de sol-
ventes, preferindo os produtos à base d’água,
alto sólidos e até mesmo os híbridos.
Aperfeiçoar as tecnologias para utilização
dos produtos pré-fabricados ou pré-moldados
como objetivo de viabilizar a sua utilização de
forma mais ampla.
Buscar por fornecedores cada vez mais próxi-
mos às instalações industriais.
Dar preferência às especifcações voltadas à
sustentabilidade.
A rotulagem dos produtos deve conter todas
as informações necessárias com relação ao
produto, isto é, o consumidor deve ser infor-
mado e ter a possibilidade de escolha pelo
melhor produto.
Implementar a ecoefciência como paradigma
de atuação.
Os produtos destinados à impermeabiliza-
ção em sua grande maioria são derivados
de fontes oriundas do petróleo, como asfalto,
solventes, polímeros e aditivos, e também de
recursos esgotáveis, como água e madeira
e, certamente, estes mesmos produtos ainda
serão por muito tempo produzidos através
destas fontes. No entanto, cabe à indústria
e ao formulador a consciência na utilização
destes recursos através do aperfeiçoamento
de tecnologias visando cada vez mais a dimi-
nuição da agressão à natureza e ao próprio
ser humano.
Outro aspecto de igual importância e preo-
cupação está na redução das emissões dos
compostos orgânicos voláteis (COV), pois tais
emissões são responsáveis de forma direta
pela agressão à camada de ozônio. Podemos
dizer que o setor de impermeabilização já
possui uma vantagem com relação ao tema
sustentabilidade, pois numa simples refexão
concluímos que a impermeabilização é prote-
ção, e proteção contra degradação, portanto,
a sustentabilidade já é uma característica
inerente do processo, embora talvez ainda
não tenhamos parado para pensar sobre este
ponto de vista.
Neste aspecto sentimos que estamos um pas-
so à frente demuitos segmentos, porém, ainda
nos falta uma longa jornada para que um dia
possamos olhar paraumdeterminadoproduto
e conhecer todo o seu ciclo de vida, podendo
até prever o seu reúso ou reciclagem, motivo
pelo qual o empenho, dedicação e sentimento
de preservação do meio ambiente devem nos
impulsionar a alcançar estes objetivos para
que o setor possa colaborar na melhora da
qualidade de vida em nosso planeta.
*Adilson Munin é técnico responsável pelo
setor de Pesquisa e Desenvolvimento na Uni-
dade de Asfaltos da Viapol, especializada em
soluções para a impermeabilização e proteção
das obras da construção civil.
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