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são constituídas por diversos materiais:
metal, plástico, componentes eletrônicos.
Nós nos certifcamos de que a destinação
de todos os resíduos seja feita de forma
adequada. A rastreabilidade é considera-
da ponto-chave”, diz Niero.
Segundo o executivo, o Espaço Tinting
representa um pilar estratégico para a
companhia. “Com a inauguração dessa
área, a empresa melhora sua efciência
no atendimento ao segmento premium
(setor que engloba os produtos tingidos
nas máquinas tintométricas), promoven-
do uma entrega ainda mais efcaz das
2.016 cores disponíveis em nosso leque. A
missão da Coral, principal marca de tintas
imobiliárias do grupo no Brasil, é levar cor
para a vida das pessoas, e é o sistema tin-
tométrico que pode fazer isso, respeitando
os gostos e as preferências de cada um”,
adiciona o diretor Niero.
O novo espaço tem 300 metros quadra-
dos de área construída, o que inclui um
showroom para apresentação do sistema
tintométrico a clientes; um escritório
administrativo; uma sala de treinamento,
que acomoda cerca de 20 pessoas; e a área
Projeto piloto da Abrafati aborda logística reversa
Lançado em Ribeirão Preto (SP), no mês de abril, o Projeto Ecolata é uma iniciativa pioneira
para dar destinação adequada às embalagens vazias de tintas
A distribuidora Prótintas, sediada em Ribeirão Preto (SP), deu o ponta-
pé inicial para implantar um projeto piloto que servirá como base para
desenvolver um programa de abrangência nacional sobre o destino
de latas vazias.
Envolvendo lojistas, pintores e consumidores fnais, o sistema implantado
funciona de modo simples. Os consumidores devolvem as latas vazias
às lojas para que o distribuidor as recolha com os mesmos veículos que
utiliza para entregar tintas. As embalagens vazias vão para um depósito,
onde são prensadas, sendo depois encaminhadas como sucata metálica
a uma siderúrgica.
“A reciclagemdas embalagens vemhámuito tempo sendo estudada pela
nossa Comissão de Meio Ambiente, que já desenvolveu inclusive uma
cartilha explicativa sobre o tema, inicialmente destinada às construtoras e
hoje utilizada pelos mais diversos públicos”, relata Dilson Ferreira, presi-
dente-executivo daAbrafati. “Hoje, as latas não são descartadas no meio
ambiente ou em depósitos de lixo comum, pois têm valor comercial como
sucata e são coletadas e revendidas por cooperativas de catadores, de
maneira informal. Com o Projeto Ecolata, estamos dando um importante
passo para ordenar esse processo de recolhimento e de destinação, ali-
nhado com nossa postura de respeito e proteção ambiental”, acrescenta.
de recuperação. O projeto arquitetônico
priorizou o uso racional de recursos natu-
rais. Não há aparelhos de ar-condicionado;
a ventilação é por exaustão. Para raciona-
mento da energia elétrica, foram instaladas
lâmpadas de LED, além de telhas translúci-
das e forro especial para maior aproveita-
mento da luz solar. As torneiras funcionam
por sensor e existem caixas para reuso da
água, inclusive a do processo industrial
(há uma estação de tratamento dentro da
empresa). O mobiliário usado conta com
madeira certifcada e a tinta aplicada nas
paredes é à base de água.
“As características físicas do prédio e prin-
cipalmente seu propósito, que consiste na
recuperação e no reuso das máquinas, refor-
çam a sustentabilidade como plataforma de
negócios da empresa”, esclarece Elaine Poço,
diretora de pesquisa e desenvolvimento da
AkzoNobel Tintas Decorativas paraAmérica
Latina. De acordo com ela, a companhia en-
tende que fornecer soluções sustentáveis é o
caminho para crescer e ainda contribuir para
a redução do impacto no meio ambiente. Os
benefciados não se restringem a clientes e
consumidores: são também colaboradores,
comunidades e o próprio planeta.