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stains
Houve um aumento importante do mercado de stains no Brasil e parte
desse aumento se deve ao fato de que a economia, de um modo geral, e
especialmente no segmento de construção civil, apresentou crescimento
considerável nos últimos anos. No entanto, em grande parte o crescimen-
to do mercado de stains deve ser atribuído ao gradativo reconhecimento
por parte dos consumidores e profssionais das características, proprieda-
des e vantagens desses produtos.
O stain atende a expectativa dos consumidores que não querem alterar
as propriedades naturais da madeira, que fca protegida e mantém a be-
leza original inalterada. A fórmula hidrorrepelente penetra nas fbras da
madeira sem formar flme, o que impede possíveis trincas, descascamen-
tos ou aparecimento de bolhas. Devido à característica de penetração, a
madeira a ser tratada precisa estar isenta de quaisquer outros produtos,
sob o risco de má aderência.
Omercado de stains, de acordo com o gerente de produtos da linha Euca-
tex, Valter Bispo, não para de crescer, visto que há tempos o consumidor
busca produtos que aliem durabilidade e praticidade, principais caracte-
rísticas dessa linha. “A penetração na madeira é um dos principais dife-
renciais em relação aos vernizes convencionais e o entendimento dessa
singularidade pelo mercado é um dos principais desafos para que esse
produto possa ter maior aceitação.”
Já Eulália Navarro, Ramos, gerente da marca Sparlack, da AkzoNobel, vê
tambémoutromotivo:“O crescimento da economia temo poder de gerar
demandas, mas acredito que o crescimento da categoria stain esteja liga-
do à própria mudança do consumidor, que procura produtos com menos
brilho e que preservem a beleza natural da madeira.”
Por sua vez, a gerente de marketing da Suvinil, Daniela Ferreroni, diz que
essa categoria de produtos tem crescido acima do mercado de vernizes.
“O stain se diferencia dos vernizes por não formar flme, o que facilita a
manutenção e a repintura e é especialmente indicado para decks.”
Preservação
O ano de 2010 é, sem dúvida, muito promissor para os stains no mer-
Mercado promissor
Com a crescente valorização da madeira e sua importância no cenário da
decoração, os stains vêm se popularizando no mercado nacional
cado brasileiro da construção. Construtores, projetistas e consumidores
em geral estão atentos à qualidade e à durabilidade das madeiras nas
obras, não só por motivos econômicos,mas também ambientais.Madeira
protegida é valorizada, ganha durabilidade extra e isso ajuda a viabilizar
seu uso sustentável. Além disso, para os próximos anos projeta-se uma
demanda frme por produtos e acabamentos para construção, inclusive
stains, em função de diversos fatores como uma melhor distribuição de
renda, a existência de programas governamentais para moradia e obras
para grandes eventos internacionais no País, casos da Copa em 2014 e
dos Jogos Olímpicos em 2016.
Apesar de acreditar que popularizar o uso de stains no Brasil ainda é
uma meta, o gerente de marketing e comunicação da Montana Quími-
ca, Rafael Ferreira, observa que já avançamos bastante nessa direção.
“E a Montana tem muito a ver com isso, já que a empresa é respon-
sável pela introdução do conceito de stain no País. O crescimento da
economia brasileira nos últimos anos impulsiona os investimentos na
construção civil de maneira geral e, como consequência disso, cresce
também o consumo de revestimentos. A convergência desses dois fa-
tores, juntamente com a descoberta por parte do consumidor, cada vez
mais e melhor informado, sobre a existência no mercado de um produto
chamado stain, que é a cara da madeira, abriu para ele, e de maneira
irreversível, o mercado da construção.”
Ferreira entende que o stain agrega e ajuda alavancar a qualidade da
construção em madeira. “No caso específco do stain Osmocolor, a pro-
priedade preservativa, que não é inerente a todos os stains que estão
no mercado, protege a madeira contra fungos. Stains preservativos da
categoria de Osmocolor têm registro legal junto ao Ibama (Instituto Brasi-
leiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O reconhe-
cimento da categoria de stains pela Abrafati (Associação Brasileira dos
Fabricantes de Tintas) e pela norma NBR 11702, na classifcação 4.4.1,
identifcando o produto com diferencial preservativo, também refete a
nova realidade do mercado brasileiro. Outro exemplo é a introdução da
categoria stain em diversos concursos e prêmios do setor da construção.
Por Marcos Mila