EDITORIAL
SHOW DO PINTOR E PINTURAS é uma
publicação da AGNELO EDITORA, com
circulação nacional, dirigida a home
centers, revendas de tintas, imperme-
abilizantes, revestimentos, arquitetos,
decoradores, construtoras, empresas
de pintura e impermeabilização,
pintores amadores e profssionais nas
áreas de construção, acabamento e
reforma, concessionárias de veículos e
ofcinas de reparação e pintura, órgãos
governamentais e entidades de classe.
Os artigos assinados são de inteira
responsabilidade de seus autores.
Rua José Tobias dos Santos, 37-A
05121-050, São Paulo, SP, Brasil.
Tel (5511) 3832-7979
Fax (5511) 3834-1399
agneloeditora@agneloeditora.com.br
CAPA
Habilis Comunicação
Diretor Presidente
Agnelo de Barros Neto
agnelo@agneloeditora.com.br
Editor Responsável
Marcos Mila (MTb 26.418)
marcos@agneloeditora.com.br
COLABORADORA
Miriam Alves
miriamalves@agneloeditora.com.br
REVISÃO
Marcello Bottini
EDIÇÃO DE ARTE
Geraldo de Oliveira
geraldo@agneloeditora.com.br
DIAGRAMAÇÃO
Talita Correia
talita@agneloeditora.com.br
EDITOR DE FOTOGRAFIA
Yuri Zoubaref
yuri@agneloeditora.com.br
GERENTE DE TI
Carlos Eduardo Manrubio Cabral
eduardo@agneloeditora.com.br
GERENTE COMERCIAL
Sérgio Suassuna
sergio.suassuna@agneloeditora.com.br e
sergio@showdepinturas.com.br
PUBLICIDADE
Sandra Macharelli
sandra@agneloeditora.com.br
ASSINATURAS
Fernando Clarindo
assinaturas@agneloeditora.com.br
CtP e Impressão
Neoband
Revista SHOW DO PINTOR & PINTURA - Ano 13, N.º 108 - Nov/Dez 2010
3
É preciso incentivar a mão de obra qualifcada
Em sua plenária de abertura do Latincoat & Adhesives 2010, evento promovido pela Agnelo Editora,
realizado em outubro, Cláudio Conz, presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Fabricantes de
Material de Construção) fez uma citação interessante: “Quando o brasileiro vai começar a construir seu
primeiro imóvel, ele tem o ‘sonho’ da casa própria. No entanto, quando em sua obra já estão trabalhando
pedreiros, encanadores, eletricistas, pintores etc., ele começa a ter o ‘pesadelo’ da casa própria.”
Tal colocação nos remete a uma velha e incômoda questão da construção civil no País: a falta de mão de
obra especializada. Se levarmos em conta que o Brasil está tendo um boom imobiliário e deve, nos próxi-
mos anos, crescer de maneira acelerada devido ao up grade das classes menos favorecidas e também
pela grande oferta de crédito imobiliário, a questão da formação de profssionais será fundamental para
esse desenvolvimento.
Entidades do setor, como Sitivesp e Abrafati, já estão empenhadas em disseminar o conhecimento e pro-
mover cursos de capacitação para pintores, no sentido de fomentar o desenvolvimento do setor de tintas,
favorecendo não só os clientes que buscam por mão de obra qualifcada, mas também os profssionais
que buscam uma colocação no mercado. A Abrafati, por exemplo, conta com um cadastro de profssionais
qualifcados em seu site (www.abrafati.org.br) que está à disposição do público em geral.
Outra iniciativa interessante é o Programa Doutores da Construção, que atua promovendo a cadeia
produtiva do setor como um todo, desenvolvendo profssionais e fomentando o varejo. O objetivo é
manter os números em constante crescimento e acelerar a expansão das lojas credenciadas, promovendo
inovação e diferenciação desses estabelecimentos, além de contribuir para o programa de qualifcação
de profssionais da construção civil, diminuindo assim um dos principais défcits do setor, que é a falta de
mão de obra qualifcada.
Atualmente, a comunidade Doutores da Construção conta com 241 lojas de material de construção, sen-
do 104 centros de treinamento. Em breve, a intenção é chegar ao patamar de 300 lojas credenciadas em
todo o Brasil, com 120 centros de treinamento. Para fazer parte da comunidade Doutores da Construção,
os interessados devem acessar
e procurar a loja mais próxima de sua
residência para realizar a inscrição, que é gratuita. O projeto oferece capacitação para pedreiros, pintores,
encanadores, eletricistas e vendedores de lojas de materiais.
Programas como esses devem ser cada vez mais incentivados e apoiados pelas indústrias e entidades do
setor para que possamos acompanhar o desenvolvimento do País e dar mais oportunidades de trabalho,
principalmente aos jovens que querem aprender um ofício e serem inseridos em um mercado de trabalho
que tem défcit de mão de obra qualifcada.
Marcos Mila