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do consumo das cores “Ready Mix”
para as cores “Tinting” poderia ser
acelerado, caso a maioria dos fabri-
cantes de tinta parasse de manter e
lançar mais e mais, ano a ano, uma
grande gama de cores prontas, sa-
bendo que mais de 2/3 destas aca-
bam tendo baixo giro nos pontos de
venda e poderiam faci lmente serem
atendidas pelo sistema tintométrico.
Muitos alegam que a diferença de
preço em algumas cores ainda é uma
barreira para isso, outros acham que
manter essa gama de cores prontas
ainda é um diferencial competitivo.
No caso do varejo, muitos revende-
dores acertadamente adotaram o
sistema tintométrico como principal
ferramenta de venda de cores, dimi-
nuindo substancialmente o estoque
de cores prontas - de baixo giro -, o
que proporcionou usufruir de todos
os benefícios oferecidos pelo sis-
tema: maior oferta de cores, maior
valor agregado na venda, menor
estoque de produtos de baixo giro,
menor custo financeiro e capital de
giro envolvido, menor quantidade de
produtos com problemas de data de
vencimento.
O parque de máquinas, pr incipal -
mente procedentes dos grandes fa-
br icantes de t inta, pionei ros no lan-
çamento do sistema, está no pico da
sua fase de reposição. Estão sendo
trocadas todas as máquinas já des-
gastadas ou obsoletas (entre 10 e 15
anos de uso) por equipamentos no-
vos, mais modernos, mais compac-
tos ou com mais recursos. Nunca se
vendeu tanta máquina t intométr ica.
Em função disso, os fornecedores de
equipamentos, nacionais e importa-
dos, atuando no Brasi l também pro-
l i feraram, assim como os modelos
de máquinas. No início eram viáveis
e conf iáveis apenas dois fornecedo-
res de equipamentos, ambos impor-
tados, com duas a três opções de
modelos de equipamento.
Outra peça chave do sistema, os co-
lorantes ou concentrados de pigmen-
tos, também passaram por grandes
mudanças mercadológicas neste pe-
ríodo. Alguns fabricantes passaram a
produzir seus próprios concentrados,
outros, mesmo produzindo em tercei-
ros, possuem exclusividade de for-
mulação. Há uma boa opção de bons
fornecedores no Brasi l , com as mais
variadas características, atendendo
aos mais diferentes necessidades,
desde níveis de preço e qual idade,
poder de tingimento, resistência à
luz e intempérie, baixo VOC etc.
Há que se distinguir estes fabrican-
tes, de alguns poucos fornecedores,
que oferecem cópias “mal elabora-
das” de colorantes dos fabricantes
idôneos, denominadas vulgarmente
de “pigmentos piratas”. Eles pro-
metem substituir as propriedades e
características dos concentrados de
pigmento do mercado, porém , esses
acabam apresentando problemas de
performance no médio e longo prazo.
A gama definida de concentrados
para um determinado sistema é o
fator mais relevante pela variedade
e flexibi l idade da coleção de cores,
material izadas através de leques, l i-
vros, atlas, displays etc.
Nos dias de hoje, todo fabricante
ou revendedor, independentemente
de perfi l e tamanho, que tenha no
produto “tinta” um importante item
para seu negócio, difici lmente será
competitivo neste mercado sem ter
um sistema tintométrico.
Sergio Dennis Campéas foi o res-
ponsável pelo lançamento do sis-
tema tintométrico no Mercosul em
1992/1993, pela Bunge - Tintas Cora, l
no Brasi l , Pinturas Inca, no Uruguai ,
e Pinturas Alba, na Argentina. Na
época a empresa foi agraciada com o
primeiro Prêmio Top de Marketing do
Setor de Tintas. Atualmente é diretor
de marketing & novos negócios da
Reck Tintas, empresa nova no merca-
do, que está desenvolvendo seu sis-
tema tintométrico, com previsão de
lançamento para o segundo semestre
de 2011.
“Nos dias de hoje, todo fabricante ou revendedor,
independentemente de perfl e tamanho, que tenha
no produto ‘tinta’ um importante item para seu
negócio, difcilmente será competitivo neste mercado
sem ter um sistema tintométrico”