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Escultura brasileira no senegal
O parceiro tecnológico da Montana, Glenn Hamilthon, demonstrou seu talento e arte com escultura mo-
numental durante festival internacional em Dakar. O esmalte microtexturizado Goffrato foi o acabamento
escolhido para dar o toque fnal à obra
O artista plástico paulista Glenn Hamil-
thon já é referência quando o assunto é
arte em madeira com proteção do stain
Osmocolor da Montana. Suas obras
enfeitam desde cenários de novelas
globais até feiras de eventos, mostras
e exposições. Dessa vez, a competência
do artista teve destaque fora do País,
precisamente em Dakar, no Senegal,
após ele ser escolhido para idealizar
duas esculturas que representasem a
terceira edição do Fesman – Festival
Mundial de Artes Negras, que home-
nageou o Brasil, país que concentra a
segunda maior população negra e de
afrodescendente do mundo.
O governo local construiu uma ver-
dadeira cidade de contêineres para
abrigar aproximadamente 1.800 artistas
do mundo todo. Posteriormente, essas
instalações abrigarão uma universidade.
Os receptivos senegaleses aplaudiram
diversos artistas brasileiros que se apre-
sentaram no show de abertura, entre
eles, Gilberto Gil. A delegação nacional
tinha mais de 200 pessoas, conforme
relato do artista.
As duas esculturas de Glenn, “Union
Africane”, de oito metros de altura, e
“Expansion Africane”, de cinco metros
de altura e com quatro toneladas, foram
construídas em aço carbono e alumínio.
Graças a um árduo trabalho de equipe
e muita correria, o objetivo foi cum-
prido com louvor. As duas peças são
permanentes. A primeira está instalada
no hotel Les Almadies, e a segunda, no
Village des Festivalliers, em Ngor,
cidade vizinha a Dakar. Está última
leva o esmalte PU de alta resis-
tência Goffrato Microtextura, da
Montana Química.
“Expansion Africaine” denota um
globo terrestre e, a partir de um
novelo de linha rústico, o aspecto
das tribos nômades africanas que
utilizavam teares para te-
cer suas roupas. As linhas
desse novelo projetam-se
para o mundo, expandin-
do-se como se fossem
rotas de avião. O projeto
arquitetônico de todo
o festival é de autoria
do escritório português
Saraiva & Associados,
responsável junto com
os supervisores gerais do festival e
engenheiros franceses pela aprovação
dos trabalhos do artista. “Tivemos que
fornecer do Brasil os detalhes de cálcu-
lo estrutural e construtivo, os projetos
elétricos e luminosos, além do descriti-
vo técnico dos produtos e acabamentos,
seguindo as normas europeias”, infor-
ma Glenn. As peças contaram ainda
com o apoio da tecnologia de adesivos
da Henkel, desenvolvimento técnico da
KMA Engenharia de São Paulo e suporte
das empresas senegalesas CSE e CCE
na construção das bases de concreto
durante a montagem das esculturas e
das instalações elétricas.
Segundo Hamilthon, “Expansion
Africaine” foi pintado com Goffrato
amarelo, prata e verde apoiado no
centro de um espelho d’água. “O com-
portamento do Goffrato foi muito bom.
Aplicamos uma base (wash primer)
para proteger da oxidação na cidade
litorânea em que ficou a instalação. Em
seguida, aplicamos uma base do pro-
duto e depois o acabamento final em
Goffrato microtextura. Os engenheiros
responsáveis pelos cálculos estruturais,
processos construtivos e composição
de tintas analisaram e aprovaram o
produto. O acabamento foi analisado
segundo critérios rigorosos de controle
de emissões de poluentes estabele-
cidos pela Comunidade Europeia”,
destaca o artista plástico.