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indústrias
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Uma nova concepção de empresa
Atenta às necessidades dos clientes, além de se preocupar em oferecer produtos de qualidade, a Futura
Tintas tem como premissa oportunidades de negócio e serviços de qualidade com forte investimento em
seus colaboradores
Completando 30 anos de atividades, a Futura
Tintas é o exemplo de empresa de visão.
Comandada por Ricardo Stiepcich, também
atual presidente do Sitivesp (Sindicato das
Indústrias de Tintas do Estado de São Paulo),
juntamente com os sócios Rubens Sidorovich
e José Edglê Teixeira, a empresa está em seu
quarto endereço, em Guarulhos. Quando
iniciou suas atividades tinha menos de 20
funcionários e, hoje, conta commais de 100,
saltando de um volume de vendas de 30 mil
galões/mês para atuais 500 mil galões/mês.
“Foi uma grande evolução. Começamos
com a linha econômica e hoje temos todos
os produtos da linha imobiliária, inclusive o
sistema tintométrico.Aliás, quando lançamos
o sistema, na Feitintas de 2006, nossa meta
era vender 10 equipamentos e vendemos
40. Hoje, temos em torno de 170 máquinas
instaladas e todas foram vendidas, o que não
era normal no setor. Fomos pioneiros nisso
e, hoje, estamos sendo seguidos por muitas
empresas”, destaca Stiepcich.
Essa história começou em Sapopemba, na
zona leste da capital paulista. Em 13 de
abril de 1981 era fundada a Cortex, uma
pequena fábrica de tinta látex e de massa
corrida.Anos mais tarde, se tornaria a marca
Futura Tintas, uma indústria inovadora que se
orgulha de ser brasileira e mantém projetos
de valorização da nossa cultura.
Idealizada pela família Stiepcich, a empresa é
comandada há mais de 25 anos por Ricardo
Stiepcich. Com seu carisma e apoio dos só-
cios Rubens Sidorovich e José Edglê Teixeira,
fez a Futura alcançar a excelência na
produção de tintas, vernizes, esmaltes e
massas, no atendimento ao cliente e também
na oferta de serviços, como os cursos para
qualifcação de pintores. “Tudo isso faz com
que a Futura Tintas, a partir de sua sede em
Guarulhos (SP), chegue a todo o território
nacional e seja reconhecida como uma marca
que oferece qualidade a um preço justo, ao
mesmo tempo em que fomenta ummercado
de tintas mais ético”, argumenta Stiepcich.
Espírito empreendedor
No começo de sua carreira Ricardo Stiepcich
somente aceitou trabalhar na Cortex por
insistência do fundador da empresa, que
era seu tio, pois sonhava em atuar na área
de eletrônica e jamais imaginara assumir o
negócio da família.
Mal sabia que se apaixonaria pelo empre-
endimento e que as grandes difculdades
que teria não abalariam sua confança em
transformar aquela pequena fábrica em uma
grande empresa.
Quando a Cortex completou sete anos, um
fato marcante e triste se transformou em
divisor de águas: no dia 4 de janeiro de 1988,
primeiro dia útil daquele ano, uma grande
enchente assolou o bairro de Sapopemba e
destruiu completamente a fábrica.A perda
dos equipamentos foi total, mas, felizmente,
ninguém fcou ferido.Apenas o estoque
escapou da destruição. Mas o que prevaleceu
foi o espírito empreendedor.
Em três meses, as novas máquinas da Cortex
voltaram a produzir emmodernas instalações
na RuaAlexânia, em Guarulhos, na Grande
São Paulo. Como Ricardo Stiepcich queria
manter os funcionários, a empresa adquiriu