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melhora nas pistolas, segundo o diretor,
deve-se também pelo aumento da frota
e da elevação de seu padrão, bem como
da necessidade de aumentar a eficiên-
cia das oficinas na reparação de veículos.
“Ressalto também que na esteira dessas
mudanças positivas tivemos a entrada de
muitos produtos importados de segunda
linha prometendo resultados além de suas
possibilidades, o que não se confirmou
e trouxe uma certa turbulência junto às
empresas que sempre tentaram trabalhar
o mercado de forma séria e com soluções
adequadas aos padrões exigidos”, reclama
Da Poian.
Para o diretor da Multimaq, também, em
no máximo cinco anos as tintas à base
d`agua se tornarão uma realidade. “Para
este novo momento de mercado, muitas
mudanças ocorrerão, seja nas próprias pis-
tolas, seja nos abrasivos e nas formas de
secagem e aplicação dessas tintas.”
Alex Sandro, assistente de vendas da De-
Vilbiss, acredita que tanto na repintura
como na indústria o usuário está aberto a
novas tecnologias, como o HVLP-Transtec
e o eletrostático líquido, que além de me-
nor formação de névoa proporcionam eco-
nomia de tinta.
“A DeVilbiss está sempre buscando acom-
panhar as novas tecnologias no seu seg-
mento, desenvolvendo novos produtos
constantemente, que atendam as neces-
sidades do mercado. O sistema HVLP e
aplicação de tintas à base d’água são
exemplos de novas tecnologias que bus-
cam reduzir custos, diminuir o over spray,
melhorar as condições de trabalho dos
pintores e preservar o meio ambiente”,
entende Alex Sandro.
Investimentos
A Arprex tem avançado muito no segmento
de pistolas de pintura e acredita no mer-
cado brasileiro apesar de tudo e de todos,
conforme Fernando Medeiros, dire-
tor técnico. “Prova disso é o fato de
que estamos construindo uma nova
planta na cidade de Mogi das Cruzes
(SP), na Região Metropolitana de São
Paulo, para podermos ampliar nossa
produção interna e externa também,
pois exportamos nossos produtos
para toda a América Latina, ou seja,
temos o reconhecimento interna-
cional. Com políticas corretas e in-
centivos fiscais justos, cremos que
o parque industrial brasileiro tem
plena condição de competitivida-
de, não só aqui como em vários
outros mercados.”
Em relação aos equipamentos,
Medeiros entende que, para cada
finalidade e ou efeito desejado,
existe um produto que se adapta
a essas necessidades, o que justi-
fica a existência de uma enorme variedade
de produtos, com bicos, capas de ar, proces-
sos (gravidade, sucção, tanque, pressão),
entre outros.
O diretor técnico da Arprex afirma também
que, como em vários outros segmentos, não
há dúvida que  o apelo ecológico esteja em
alta. “Porém, para não se comprometer o
resultado final da aplicação, a empresa está
atenta também para os quesitos tempo de
aplicação, consumo de energia e materiais,
que por sua vez, têm tido grande influência
no desenvolvimento de novos produtos, mas
jamais esquecendo o meio ambiente.”
Oportunidades
“É necessário estarmos atentos às
oportunidades de negócios que se abrirão,
nos preparando para atender o grau de
exigência dos consumidores e usuários,
cada vez mais adeptos de inovações
tecnológicas e, principalmente, preparando-
-nos para a demanda por produtos mais
sustentáveis, que agreguem mais benefícios
ao usuário e para o planeta, como as tec-
nologias HVLP e os produtos base água”,
afirma Juliana Lourenço, coordenadora de
vendas da Maxi Rubber.
Juliana também argumenta que as novas
tecnologias têm como princípio fundamen-
tal, além da atenção às normas ecológicas,
a obtenção de resultados superiores, alian-
do-os à economia (custo-benefício). “Essa
aliança representa muito mais ao consumi-
dor do que a utilização de equipamento de
menor valor.”
“A Walcom procura estar atualizada, acom-
panhando novas tendências e exigências
do mercado quanto às novas tecnologias
e equipamentos que venham agregar qua-
lidade, economia e sustentabilidade ao
mercado de pintura automotiva”, completa
Juliana.