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em todo seu ciclo de vida, cada vez mais
sustentáveis, desde a extração da matéria-
-prima, passando pelo processo produti-
vo, logístico até a utilização por parte do
consumidor, e, posteriormente o descarte
correto e a reciclagem da embalagem. Por
exemplo, sistemas de abertura e fecha-
mento que não necessitem de ferramentas
e que permitam a utilização total do pro-
duto servem como bons exemplos. Novos
formatos e volumes disponíveis  também
são importantes para o mercado, já que,
por serem oportunidades de diferenciais,
agregam valores.”
Segundo José Victor Basso, gerente geral
da Metalgráfica Renner, a discussão por
grande parte dos segmentos da sociedade
é a entrada em vigor da política nacional
dos resíduos sólidos, que faz com que to-
dos passem a se preocupar mais com o fu-
turo do planeta: “Está forte a pressão dos
ambientalistas e da sociedade para uma
maior defesa do meio ambiente; forçosa-
mente irá influenciar no desenvolvimento
e na escolha dos produtos a serem utiliza-
dos para a fabricação das embalagens e a
lata de aço é um diferencial”, afirma Basso,
justificando que a Metalgráfica Renner, por
exemplo, aposta no crescimento continua-
do dos setores da construção civil e da in-
dústria em geral, atendidos pelo segmento
de tintas e no fortalecimento da lata como
embalagem adequada para esse segmen-
to, “por ser mais resistente que as outras
alternativas, ser ecologicamente correta,
ponto forte a ser cada vez mais valorizado
pelas empresas e consumidores finais”.
TECNOLOGIA E FUNCIONALIDADE
Apesar de o segmento de tintas ser bas-
tante tradicional no Brasil, a indústria de
embalagens tem se preocupado em buscar
novos horizontes e, principal-
mente, ampliar seu espectro de
atuação nesse setor.
Costa, da AkzoNobel, afirma
que, como clientes do mercado,
a empresa espera, em um futu-
ro próximo, que as embalagens
sejam em todo seu ciclo de vida
cada vez mais sustentáveis, des-
de a extração da matéria-prima,
passando pelo processo produ-
tivo, logístico, até a utilização
por parte do consumidor, e, pos-
teriormente o descarte correto
e a reciclagem da embalagem.
“Para a AkzoNobel, a sustenta-
bilidade está contemplada em
um dos mais importantes pilares
da companhia e, assim, é uma é
uma questão essencial. Por isso,
a embalagem metálica deve ser
100% reciclável e sem nenhuma perda no
processo de reciclagem”, salienta o com-
prador.
De acordo com José Maria Granço, diretor
da divisão química da Brasilata, o mer-
cado de tintas no Brasil exige cada vez
mais fechamentos “amigáveis” e novos
formatos em embalagens metálicas. O
setor de latas de aço, por sua vez, tem
incrementado a oferta de embalagens
que agregam valor às marcas e facilitam
a operação por parte do usuário. “A lata
de aço é, sem sombra de dúvida, a em-
balagem mais resistente nos pontos de
abastecimento e de armazenagem, e ga-
rante movimentação e empilhamento se-
guros nas lojas especializadas de tintas.
Para o consumidor final, é a embalagem
100% reciclável, de fácil coleta e com su-
cata de valor comercial. Esse diferencial
da embalagem metálica atende a nova
legislação brasileira de proteção ao meio
ambiente”, observa.
Vicente Lozargo Filho, diretor presidente
da Cerviflan, defende que a embalagem
metálica é a mais segura para um produto
químico: “Com o crescimento da pintura
como elemento de decoração, a ‘conve-
niência’, que agrupa temas como pratici-
dade, transporte e design, ganhou peso
significativo. A Cerviflan, por exemplo, foi
a primeira a desenvolver uma embalagem
para aplicação direta dos produtos, uma
lata bandeja, que, aliás, ganhou um prê-
mio mundial, o ‘The can of the year’. Tam-
bém lançou latas auto-empilháveis para
facilitar o armazenamento nas lojas e em
casa. As outras questões de segurança e
sistemas de fechamento seguem padrões
internacionais”, destaca.
Segundo o executivo de vendas da Me-
talgráfica Itaquá, Rafael Fernandes, a
embalagem metálica merece destaque