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se levar os fornecedores para perto dos fabri-
cantes é interessante e ágil, e esse evento tem
tudo para continuar acontecendo por muitos
anos. Nós torcemos para que esses eventos
deem certo, pois eles representam inovação e
conhecimento perto do fabricante.
Alexandre Brito - O ano de 2011 foi um pouco
prejudicado pela tentativa do governo de con-
ter a inflação. Infelizmente, ele dosou errado
e os resultados foram prejudicados, porque
muitas empresas retardaram investimentos, o
próprio consumo ficou um pouco retraído, em
ceria 11%; no meio do ano foi repensado para
4%; e no final do ano tivemos um crescimento
entre 2% e 3%. Então, o que se esperava do
ano era uma coisa muito boa, e realmente a
economia demonstrava isso. Infelizmente, o
governo, com medo da inflação, tomou me-
didas restritivas ao crédito que contiveram a
produção e isso afetou o resultado final do
mercado.
REVISTA LOJAS - MAS O MERCADO DE
TINTAS CRESCEU MAIS DO QUE A INFLA-
ÇÃO...
Alexandre Brito - Cresceu sim, o mercado de
tintas foi beneficiado pela ascensão das clas-
ses sociais, com um ganho de saturação de
mercado e, portanto, mais gente comprando
tinta. Só que a economia em si foi prejudica-
da por essas atitudes do governo, que, se não
tivesse interferido tanto, eu tenho certeza que
os resultados seriammelhores.
REVISTA LOJAS - E PARA 2012, O QUE SE
PODE ESPERAR?
Alexandre Brito - Espero que 2012 seja me-
lhor que 2011, e faço votos de que todos nós
saiamos ganhando com isso. Eu vejo que o
Brasil vive um momento de pujança e temos
que aproveitar esse momento e continuar em
frente.
REVISTA LOJAS - QUAL A MENSAGEM QUE
O SENHOR DEIXA PARA OS FABRICANTES
E OS FORNECEDORES DO SETOR?
Alexandre Brito - Eu acho que nós temos
que acreditar no mercado e acreditar no
Brasil, pois já passou a época em que o
País era uma dúvida. Hoje, eu acho que ele
é uma certeza, e cabe a nós transformar o
Brasil em uma certeza cada vez maior. Não
adianta esperar o governo; cada um deve
trabalhar e buscar o seu mercado. Assim,
todos saem ganhando.
REVISTA LOJAS - VOCÊS ESPERAM, EN-
TÃO, A VOLTA DO FÓRUM PARA A CIDADE
DO RIO DE JANEIRO?
Alexandre Brito - Com certeza. O sucesso do
evento foi tão grande que outras capitais tam-
bém estão solicitando que ele seja levado a
elas. Dessa forma, o Rio de Janeiro vai aguar-
dar a sua vez par receber novamente o fórum.
REVISTA LOJAS - O RIO DE JANEIRO TEM
UM MERCADO DIVERSIFICADO E TEM
FORTE ATUAÇÃO NOS SEGMENTOS DE
TINTAS IMOBILIÁRIAS, MARÍTIMAS, IN-
DUSTRIAIS E REPINTURA. COMO O SE-
NHOR AVALIA OS RESULTADOS DE 2011
PARA A REGIÃO?
função das medidas que o governo tomou. A
gente sabe, é claro, que o Brasil hoje vive uma
realidade completamente diferente daquela
que vivia há alguns anos. Então, a diversida-
de de mercados que o Rio de Janeiro tem vai
proporcionar aos fabricantes alguns anos de
boa atividade. A Copa do Mundo e as Olimpí-
adas vão trazer bons negócios para omercado
carioca. A tendência para os próximos anos é
de se aproveitar esses eventos e essa pujança
econômica que o Brasil vem vivendo.
REVISTA LOJAS - NO GERAL, O RESULTA-
DO FOI RUIM?
Alexandre Brito - Não é bem isso. No início de
2011, a previsão era de que o mercado cres-