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novidades essas que cada vez mais ajudam
a contribuir diretamente com a obtenção de
resultados rápidos, de alto nível, qualidade
e economia.
Para Sandro Lemos, coordenador de seg-
mento de mercado da AkzoNobel, as mas-
sas acompanharam a evolução do mercado
automotivo original e de repintura, porém
há uma limitação devido aos custos. “Gran-
de parte do mercado escolhe massa poliés-
ter pelo preço, o que limita os investimentos
das empresas na busca por novas tecnolo-
gias. É preciso um trabalho de base para
conscientizar os profissionais de como uma
massa de alta performance pode contribuir
para melhor produtividade e rentabilidade
da oficina.”
Segundo o presidente da Dioxyl, José Bar-
bosa Lima Neto, o segmento de massas
para a linha automotiva vem sendo apri-
morado ao longo do tempo: “As visíveis
qualificações dos usuários, juntamente com
a constante busca por melhor desempenho
de substratos de maior tecnologia, contri-
buem para ajudar na reparação das defor-
mações eventuais dos veículos. O aperfeiço-
amento das chapas utilizadas pela indústria
automotiva também induz nosso setor ao
desenvolvimento de massas corretivas que
permitam a ‘repintura’, aproximando cada
vez mais nosso produto às necessidades
do usuário. Nosso objetivo maior é seguir
as especificações projetadas pela indústria
automobilística, para que em caso de coli-
são seja assegurado o equilíbrio das peças
e a consequente correção da deformação”,
afirma Lima Neto.
De acordo com Claudio Linares, chefe de
laboratório de desenvolvimento da Sherwin-
-Williams, hoje, no Brasil, encontram-se três
tipos de massas automotivas no
mercado: “A primeira é a massa
plástica, que proporciona o enchi-
mento da peça a ser reparada; a
segunda é a massa rápida, que
proporciona a secagem acelera-
da; e, por último, temos a massa
poliéster, um produto com uma
tecnologia superior que substitui
as massas rápidas e plásticas, é
mais fácil de aplicar e lixar e tem
menor porosidade, proporcio-
nando um melhor acabamento.”
Na opinião de Vinicius Canassa,
assistente técnico em repintura
automotiva da BASF, as mas-
sas contribuem muito para um
acabamento final de qualidade
no processo de repintura auto-
motiva: “Graças ao desenvol-
vimento de novas tecnologias
no segmento, os produtos
utilizados passaram a ofere-
cer uma série de benefícios, por exemplo,
redução no tempo de secagem; facilidade
de manuseio e aplicação; maior nivelamen-
to; maior aderência e flexibilidade; além de
propriedades anticorrosivas sobre super-
fícies metálicas. Atualmente, as massas à
base de resina poliéster são as mais utiliza-
das no processo de repintura, principalmen-
te em virtude de seu custo benefício.”
“As massas de correção utilizadas no pro-
cesso de repintura automotiva registraram
uma grande evolução em suas formulações,
migrando de tecnologias de secagem por
evaporação de solvente para tecnologias
de secagem rápida e uniforme, por meio de
catalisadores aplicados junto ao produto.
Assim, houve uma redução considerável do
tempo de secagem e um alto ganho de qua-
lidade no filme do produto aplicado, contri-
buindo com a produtividade da oficina”,
assegura Canassa.
Reinaldo Richter, diretor superintendente da
Stardur – Weg, aponta que com toda preo-
cupação ambiental de hoje, a Stardur está
segura de que o futuro dos produtos para
reparação automotiva está na tecnologia à
base de água, devido à redução das emis-
sões de compostos orgânicos voláteis e a
preocupação com a saúde dos profissionais
de pintura: “Além disso, as oficinas e profis-
sionais estão cada vez mais atentos e exi-
gentes em termos de qualidade e buscam
tecnologias que promovam produtividade,
uma boa relação custo benefício, excelente
acabamento aliado à sustentabilidade.”
EVOLUÇÃO DO PROCESSO
Todo processo de aperfeiçoamento e evo-
lução de produtos ocorre sempre com a
contribuição direta dos usuários. Lima, da
Dioxyl, acredita que no segmento de repin-
tura essa premissa também é verdadeira.
“Buscamos sempre informações dos profis-