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conjuntura
Aumentam as importações de tintas e vernizes
Levantamentos do Sitivesp indicam que a balança comercial do setor mantém-se negativa,
sinalizando para o ano um aumento de 8% nas importações e redução de 3% nas exportações
O Sindicato da Indústria de Tintas eVernizes
doEstadodeSãoPaulo (Sitivesp) apresentou
o mais recente levantamento corresponden-
te à balança comercial do setor. Os números
doprimeiro semestre de 2012,baseados nas
informações fornecidas pelo Sistema Alice,
da Secretária de Comércio Exterior doMinis-
tério da Indústria,Comércio eTurismo, apon-
tampara amanutenção do déficit setorial.
No período, as importações totalizaramUS$
165,492 milhões, projetando para o ano de 2012, US$ 330,984 milhões, ou
seja, aumento de quase 8%sobre omontante registrado em2011, que somou
US$ 307,123 milhões.As exportações, entre janeiro e junho deste ano, soma-
ram US$ 92,818 milhões, totalizando para o ano US$ 185,636 milhões contra
US$ 191,848milhões do ano passado, ou seja, uma redução de 3%.
Em relação aos volumes, foram importadas 26.459 toneladas de tintas e verni-
zes no primeiro semestre, o que projeta para o ano 52.918 toneladas - contra
49.156 toneladas adquiridas em 2011 -, um incremento de aproximadamente
8%, mantendo, entretanto, o preço médio em US$ 6,25. As vendas externas
acumularam 26.080 toneladas de produtos, com expectativa de somar, em
2012, 52.160 toneladas, inferior ao total comercializado no ano passado de
57.717 toneladas, e que corresponde a uma queda de, aproximadamente,
10%.O preçomédio elevou-se de US$ 3,32/kg para US$ 3,56/kg.
Para Airton Sicolin, assessor da diretoria do Sitivesp, os dados reforçam a ten-
dência do setor nos últimos anos. No entanto, na sua avaliação os resultados
refletemas instabilidadesdaeconomianoperíodo.“Mesmocomadesvaloriza-
çãodo real,o câmbioapresentou-se instável eo custoBrasil éum impedimento
paraa competitividadeda indústrianacional.Aindaassim,acreditamos no cres-
cimento do setor em2012”, afirma.
Mercosul
De forma diferente, a balança comercial referente às comercializações realiza-
das entre os países do Mercosul tem resultado positivo. Enquanto as exporta-
ções, nos seis primeiros meses de 2012, atingiramUS$ 43,144, correspondente
a 12.936 toneladas, as importações totalizaram US$ 5,178, somando 1.141
toneladas.
Ao analisar os dados por segmentos, as tintas para impressão são as que apre-
sentamos números mais significativos. No primeiro semestre deste ano, foram
importadas 11.653 toneladas desses produtos (US$89,093milhões) e exporta-
das 3.161 toneladas (US$13,098milhões),enquantoas tintas e vernizes àbase
de solventes - somaram importações de 7.886 toneladas (US$ 52,577milhões)
e vendas externas de 11.411 toneladas (US$ 56,707 milhões) -, e as tintas e
vernizes à base de água, tiveram6.192 toneladas importadas (US$ 20,371mi-
lhões) e 10.698 toneladas vendidas para outros países (US$ 19,786milhões).
Vendas de material de construção crescem 7% em julho
Pesquisa mensal realizada pela Anamaco revela que as vendas de material de
construção em julho cresceram 7% sobre o mês de junho
De acordo com a pesquisa mensal realizada pelaAnamaco, as vendas de material de construção em julho cresceram 7% sobre
omês de junho.
Nos últimos 12 meses, o setor fechou com decréscimo de 2%. Já na comparação julho de 2012 sobre julho de 2011, as vendas
foram3%menores.
Os setores quemelhor desempenharamem julho foramode argamassas - comaumentode10,9%-, seguidododemetais - com
crescimentode9,8%- ede cimento comacréscimode8%.Tubos dePVC tiverampior desempenho,comcrescimentode apenas 3,2%.
“Com esse resultado, ainda não foi possível reverter o quadro de vendas menores nos comparativos com o ano passado”, afir-
mou o presidente daAnamaco, Cláudio Conz.“A recuperação também ainda não foi suficiente para mudar nossa expectativa de
crescimento em2012, que está em4,5%,muito inferior às expectativas iniciais”, acrescentou.
Em2011, o varejo dematerial de construção cresceu 4,5%sobre 2010, atingindo um faturamento total de R$ 52 bilhões.
Cláudio Conz, presidente da Anamaco