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Montana patrocina projeto “Futebol Criança”
Ação estimula com arte a vida saudável e a ecologia. Durante a exposição,
o artista acompanhará alunos de escolas municipais do ensino fundamental,
explicando seu método de trabalho
PROJETO SOCIAL
Com a realização da Copa das Confederações no mês de junho próximo
e da Copa do Mundo no ano que vem no Brasil, o futebol será um tema
recorrente. EmAtibaia, interior de São Paulo, o escultor Glenn Hamilthon
resolveu explorar o tema de uma maneira diferente com seu projeto
“Futebol Criança” e a Montana irá apoiá-lo. A ação prevê exposição de
esculturas e relevos de parede, relacionando a criança e o futebol. Duran-
te a exposição, o artista acompanhará alunos de escolas municipais do
ensino fundamental, explicando seu método de trabalho com a utilização
de aparas de madeiras descartadas e a importância do uso de madeiras
certificadas, de reflorestamento ou manejo sustentável e de demolição.
“Quero que o futebol nesse período seja também uma ferramenta para
estimular nossas crianças a pensar sobre amizade, vida saudável e ecolo-
gia”, sugeriu o escultor.
Além das crianças, o projeto foi formatado para garantir a acessibilidade
de pessoas de todas as faixas etárias e portadoras de necessidades es-
peciais. Serão realizadas oito visitas com cerca de 50 alunos cada uma,
acompanhadas pelo escultor e um intérprete de linguagem de sinais para
os alunos com ausência ou restrição auditiva, bem como legendas em
braile. O local do evento terá acesso para portadores de restrição ou au-
sência locomotora e os portadores de restrição ou ausência visual serão
estimulados a tocar nas obras.“Inclusive, temos uma jornalista na equipe
do projeto que possui restrições locomotoras”, declara Marcia Silveira,
produtora do “Futebol Criança”.
A iniciativa disponibilizará o ônibus para as escolas que visitarão a expo-
sição. Cada aluno receberá um exemplar do catálogo da exposição, mos-
trando fotos dos trabalhos e do processo de criação das esculturas, além
de textos informativos sobre madeiras e depoimentos dos profissionais
envolvidos e dos patrocinadores, autografado pelo escultor. Os demais
catálogos serão distribuídos gratuitamente para as instituições de ensino,
bibliotecas e órgãos públicos.
Segundo o artista, o projeto passou pelo crivo do Ministério da Cultura
e foi aprovado para capitação de patrocínios pela chamada Lei Rouanet,
permitindo que o valor investido seja deduzido do Imposto de Renda,
sendo até 4% do imposto devido para empresas e até 6% para os contri-
buintes pessoas físicas. “Já captamos boa parte do patrocínio necessário
com a Montana Química, empresa que já me acompanha e me apoia há
seis anos. De qualquer forma, precisamos captar o restante. É importante
salientar que o valor destinado para o patrocínio seria utilizado de qual-
quer forma para o pagamento do imposto. Na prática, o patrocinador
terá seu nome vinculado a um projeto que gera benefícios socioculturais
sem gastar nada! Além disso, vários patrocinadores poderão se benefi-
ciar, cada um de acordo com o valor do seu Imposto de Renda devido”,
informa Hamilthon.
O projeto está previsto para ocorrer durante o período letivo deste ano.
“Estamos terminando a captação dos patrocínios e definiremos com as
escolas o melhor momento para a realização da exposição. É um trabalho
em conjunto que leva em consideração a opinião pedagógica dos profes-
sores, que utilizarão o tema durante as aulas”, adianta o escultor.