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a aprovação no teste ele indica três obras das
quais prestou serviço e a Abrafati entra em
contato com os clientes para saber a habili-
tação técnica do pintor. Quando aprovado,
ele recebe um cartão de identificação do pro-
grama, que menciona que ele tem conheci-
mento para atuar como pintor, também tem
o nome no cadastro nacional de pintores,
que está no portal da Abrafati. No cadas-
tro, o consumidor consegue saber quem
são os pintores próximos da região; a busca
é feita pelo CEP. “Antigamente ouvíamos
muitas reclamações de que os consumido-
res tinham dificuldade de encontrar bons
pintores. Criamos o programa para valorizar
o profissional e para que eles sejam encon-
trados e reconhecidos. Nunca recebemos
uma reclamação de pintores associados no
programa”, anuncia Telma Florêncio, geren-
te administrativa da Abrafati.
Os homenageados
Há 12 anosAdimilson Candido trabalha como
pintor. Faz pintura imobiliária, textura, acaba-
mento de parede, entre muitos outros servi-
ços. É um apaixonado pela profissão e mesmo
com tantos anos na área, fala entusiasma-
do dos trabalhos realizados. Há alguns anos
Adimilson achou um folheto em uma loja
de tintas sobre o curso da Abrafati. Decidiu
entrar em contato e começou a estudar.
“Minha vida mudou depois que fiz o cur-
so. Hoje tenho mais estudo técnico, rapidez
para efetuar o trabalho e aprendi como não
desperdiçar material. Depois abri minha
empresa como microempreendedor e fiquei
mais animado com a profissão. Agora tra-
balho para mim e faço planos para minha
empresa crescer.”
Miriam Aparecida Miranda Müller não tinha
contato direto com a construção civil. Quando
o marido ficou desempregado, procurou alter-
nativas para melhorar a situação financeira.
“Precisava fazer alguma coisa para ajudar e
comecei com pequenos serviços de manuten-
ção; os amigos indicavam alguns trabalhos e
aos poucos surgiam novas obras. Porém, tinha
pouco conhecimento na área e percebi que es-
tudando teria mais oportunidades. Fiz cursos
no Senai e depois de alguns anos fui convi-
dada a dar aulas. Ao mudar para o interior
de São Paulo, percebi uma carência de profis-
sionais aptos em pintura imobiliária. Estudei
e montei uma equipe de mulheres pintoras.
O que começou por necessidade virou pro-
fissão. Em Jundiaí, tenho diversos clientes e
recebo muitos elogios pelo capricho e quali-
dade do trabalho. Percebo que esses elogios
fazemmuito bem e aumenta a autoestima, o
que melhora a nossa vida pessoal e nos mo-
tiva a sempre fazermos o melhor.”