Revista Lojas de Tintas - Edição 151 - page 6

Lojas de Tintas
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INDÚSTRIAS
Eduardo Cernic está no segmento de equipamentos de pintura desde 1989, e foi no
ano de 1993 que ele decidiu criar a própria empresa; então surgiu a Cetec Equipa-
mentos de Pintura, com sede em São Paulo. A empresa trabalha com equipamentos
de fabricaçãonacional e importados. No início, seu focoerapinturaeletrostáticaeem
pó, mas ao decorrer dos anos expandiu para equipamentos ligados a construção civil
e pintura líquida. Para o futuro, a intenção é trabalhar com pintura automotiva. “Nos
primeiros anos de vida da empresa vendíamos nomáximo dez máquinas. No último
ano chegamos na casa de 900 equipamentos. Para esse resultado, investimosmuito
emmarketing, emmédiade7%a8%do faturamento. Estamosempraticamente todas
as feirasdo setor; participamosdequase10eventos aoano”, contaCernic.
O empresário está extremamente satisfeito com os resultados da empresa. Segundo
ele, nos primeirosmeses do ano já bateu recorde de vendas. “Escutei alguns empre-
endedores reclamandodos primeirosmeses do ano,mas paranós foi ótimo, diria até
surpreendente. Temos uma boa meta de crescimento anual e estamos conseguindo
cumprir. Nos últimos seis anos, aumentamos o faturamento em 20% todos os anos.
Antes esperávamos o cliente ligar para solicitar oequipamentoou visita; agora vamos
atéelemostrar comoasmáquinas vãoajudar no seudiaadia.”
Lançamento
Durante a última Feicon, a Cetec lançouo Fast Roll, acessóriode pintura que é encai-
xadonasmáquinas daempresaepermiteutilizaçãodoequipamentoparapinturas de
espaçosmenores. “Com esse acessório é possível utilizar suamáquina airless dentro
de ambientes mobiliados sem se preocupar com névoa ou resíduos. O Fast Roll é a
uniãoentrea tecnologiaairless eométodo convencional depintura. Abombamanda
atinta, queépulverizadano rolo. Ele fazquase15metros em20minutos.”
Aceitaçãodo equipamento
A empresa ganhoumais espaço nomercado na crise de 2008; muitos brasileiros que
moravamnos EstadosUnidos voltaram aopaís deorigem. Comonoexterior a cultura
de airless é forte, esses brasileiros procuram equipamentos similares no Brasil, mas
nesta leva de brasileiros também surgirammuitos competidores. “Esses concorren-
tes não ficarammuito tempo nomercado, pois eles importavam as máquinas e não
as peças, então, quando o cliente precisava de manutenção, a empresa aventureira
não conseguia atender. Isso acontecemuito até hoje.” A introdução de equipamento
de pintura dentro da obra é feita de forma lenta, mas segundo Cernic, quando o pin-
tor descobreos benefícios damáquina elenão volta ausar os acessórios tradicionais.
Crescimentoconstante
Cetecvemaumentando seu faturamentonacasa
de 20%aoanonosúltimos seisanos
EduardoCernic, sóciodaCetecEquipamen-
tosdePintura
Uma das dificuldades para introduzir
as máquinas no cotidiano do pintor é
que muitos acreditam que a máquina
pode tirar o emprego dele. “A ideia
não émandar ninguém embora, e sim
termais serviço com amesmamão de
obra. Omesmo trabalho é feitode for-
ma mais rápida. É comum o dono da
casa pintada estranhar a rapidez com
que o trabalho foi concluído; no mo-
mento em que damos o treinamento
de como utilizar a máquina também
auxiliamos formas de o pintor explicar
ao seu clienteosmotivos pelos quais a
pinturaacaboumais rápido.”
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