Revista Lojas de Tintas - Edição 165 - page 8

Lojas de Tintas
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tem o prazer em criar, ter algo dentro de casa
feitopor simesmo. Indiferentementedomotivo
para iniciar na artedo “faça vocêmesmo”, Agui-
leraacreditaqueonúmerodeadeptosestácres-
cendo e tende a aumentar: “É ummercado em
grandeascensão, pois amãodeobraestá carae
conseguir dinheiro está casa vez mais difícil. As
famílias estãoprocurando alternativas para eco-
nomizar e, com o ‘faça vocêmesmo’ é possível
até conseguir uma rendaextra.”
Apesardeopúblico serbemdiversificado, Ânge-
la enxerga uma semelhança entre ele. Segundo
ela, amaioria que procura aprender tem a von-
tadede ter ambientes exclusivosoupersonaliza-
dos eenxerganoDIYumaalternativa.
PERDENDOOMEDO
TantoAguileraquanto aprofessoraÂngelanota-
ram que nasceu ummito de que criar, ao invés
de comprar, émuito difícil e, como consequên-
cia, há um certo afastamento; porém, mesmo
assim, quando as pessoas iniciam as atividades,
notama facilidadee começamaperder omedo,
sentem-se mais seguras para se aventurar em
outras etapasmais avançadas.
Aguileraatéchegouàconclusãodequeosadeptos
poderiam ser mais numerosos, caso tivessemmais informações
sobrequais técnicas são fáceisde reproduzire,mesmoquemnão
temexperiência, torna-seapto, porque,mesmocometendoerros
em alguma parte do processo, será possível reverter. “Quando
euerro em algumprocesso, façoquestãodemostrar nos vídeos,
pois, desse modo, aqueles que estiverem assistindo descobrem
ÂngelaGonzalez, professoradaC&C
que até eumesmo, que tenho prática, cometo alguns
deslizes.Assim, aproveitoasituaçãoparamostraruma
soluçãopara sanar oerro.”
Ângela também utiliza a didática para incentivar os
alunos, mostrando que as técnicas são possíveis de
serem realizadas. “Promovemos o curso para que as
pessoas saibam que os processos são simples de se-
rem executados e, a partir disso, promovemos todo
o conhecimento técnico para que a pintura possa ser
executada. Sempre mostramos que o básico do pro-
cesso da pintura imobiliária pode ser feito sem gran-
des segredos.” A professora acredita que quando os
alunosperdemomedodearriscar edescobremqueo
procedimentonão é tão complicado, que são capazes
de fazer, o processo criativo começa a ser aflorado e
o interesse aumenta. “Primeiro eles ficam receosos,
commedo de a técnica ser muito complicada e não
aprenderem; depois descobrem que são capazes em
criarumespaçoque transmitaapersonalidadedomo-
rador da casa”. Aprofessora lembra-sedeum casoem
que uma aluna estava grávida e preparando o quarto
paraa chegadadobebê, quando tevea ideiadepintar
o quarto e colocar uma madeira pintada dividindo a
parede aomeio, para quenessamadeira colocasse as
fotos dofilho. “Elamesma conseguiu fazer o trabalho
da pintura da parede edamadeira. Apenas passamos
as técnicas e, a partir daí, a aluna usou a criatividade
parapersonalizar oambiente.”
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