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CONJUNTURA
Sitivesp divulga balança
comercial do setor de tintas
Importações do setor de tintas e vernizes em 2008
registraram crescimento de 40% e atingiram US$ 230
milhões. Já as exportações aumentaram 18% em rela-
ção a 2007.
O fechamento da balança comercial do
mercado de tintas e vernizes em 2008
apontou índices de crescimento expres-
sivos em relação ao ano anterior, tanto
nas importações quanto nas exportações.
De acordo com os
dados apurados pelo
Sitivesp (Sindicato da
Indústria de Tintas e
Vernizes do Estado
de São Paulo), as im-
portações do setor
atingiram US$ 230 milhões, representando
um crescimento de quase 40% diante dos
resultados de 2007. Já as vendas para o
mercado externo somaram um faturamen-
to de US$ 167,36 milhões, incremento de
18% sobre o período anterior.
Até setembro de 2008, antes da crise eco-
nômica, o desempenho da balança comer-
cial do setor de tintas e vernizes já indicava
números similares aos dados consolidados
agora, mas a projeção era de uma mudan-
ça nesse cenário devido ao novo quadro
da economia mundial. “Esperava-se que
a valorização do dólar melhorasse as ex-
portações e reduzisse bastante as impor-
tações, o que acabou não ocorrendo de
fato”, destaca o assessor da diretoria do
Sitivesp, Airton Aparecido Sicolin.
Apesar disso, a tendência é que o ritmo
das importações diminua em 2009, redu-
zindo o défcit da balança comercial do se-
tor. Atualmente, as exportações represen-
tam em torno de 6% do faturamento total
do mercado de tintas e vernizes, que inclui
produtos das linhas imobiliária, industrial
e de repintura automotiva. “De modo ge-
ral, as tintas não se destacam na pauta de
exportação por serem produtos de baixo
valor agregado e nos quais o frete tem
uma incidência grande de custos”, ressalta
Sicolin, lembrando que, em contrapartida,
importa-se um volume expressivo de tintas
de maior valor agregado, como as de im-
pressão gráfca e da linha automotiva.
Volumes importados e
exportados
Em relação aos volumes, foram importadas,
em 2008, 40.960 toneladas contra 33.957
toneladas de 2007, o que representa um
crescimento de 21%, aproximadamen-
“Esperava-se que a valorização do dólar
melhorasse as exportações e reduzisse
bastante as importações, o que acabou
não ocorrendo de fato” Airton
Aparecido Sicolin, assessor da diretoria do
Sitivesp