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no Norte e Nordeste. “Todas as nossas ações,
peças e materiais são alusivos a épocas de
forte apelo popular, como Carnaval, Semana
Santa, São João, entre outros. Também será
desenvolvida ação de incentivo às vendas,
focada nos consumidores, voltada para os
principais times de futebol de cada Estado,
como, por exemplo, se um consumidor com-
prar Iquine ganha a camiseta de seu time”.
Além disso, a fabricante está focando campa-
nhas de relacionamento e ações específcas
para os profssionais do segmento, organi-
zando campeonatos de futebol para balco-
nistas, treinamento e eventos para pintores,
workshops e visitação aos arquitetos e assim
por diante. “Em épocas de baixa demanda,
há uma tendência maior por desenvolvimen-
to de ações que gerem diretamente resul-
tados nas vendas”, comenta Vasconcelos.
Em 2008, a empresa conseguiu obter um bom
desempenho com o lançamento de algumas
novas linhas, entre elas a textura Decoratto
Clássico, que apresenta cores em tons fortes,
que possuem alto apelo na região e tem ob-
tido satisfatória aceitação. Mas, como a base
da empresa era pequena neste segmento em
relação aos líderes de mercado, ainda não é
possível dizer que foi um resultado expressivo
em termos de volume. “O que nos chamou a
atenção em 2008 é que mantivemos uma mé-
dia de faturamento bem acima do mercado e
do próprio setor durante praticamente todo o
ano”, apregoa.
Bons índices
Apesar de a Adonilcor também ter sentido
alguma retração de compras por parte das
revendas, esse fator não abalou suas vendas.
Mas sua diretora de marketing, Marlene Gal-
dino de Assis, observa que isso pode ter sido
ocasionado pela mudança da empresa para
prédio próprio, que fez com que a fabricante
parasse suas atividades por quase dois me-
ses. “Para que essa mudança não compro-
metesse nossa comercialização, deixamos
um estoque muito bom de produtos para a
pronta entrega.”
Umamostra de que a empresa não foi afetada
está nos resultados obtidos em 2008: houve
crescimento em torno de 70% no faturamen-
to de texturas em relação a linha de tintas.
“Em 2009 continuaremos nosso trabalho com
os produtos que temos em linha, sendo que
o destaque maior
será para a textura
acrílica rústica (gra-
fato).
Para o gerente na-
cional de vendas da
Brasilux, Maurício
Santos, ainda não
é possível avaliar se
há ou não retração
do mercado, pois o
que está ocorrendo
é apenas uma que-
da natural para este
período do ano. Em 2008 houve crescimento
proporcional das texturas sobre as demais li-
nhas de produtos à base d’água. No fnal do
ano, manteve-se o crescimento dentro da mé-
dia do setor, em relação a 2007, e um natural
incremento após a entrada dos recursos do
13º salário no mercado, embora mais focado
nas linhas de produtos mais populares. “Mes-
mo se ocorrer algum refexo, acreditamos que,
possivelmente, as revendas e distribuidores
se adaptarão às margens mais apertadas e a
uma melhor gestão do crédito e fuxo de cai-
xa”, espera Santos, estimando ainda que, em
2009, os revestimentos (texturas) apresenta-
rão crescimento menor do que a média das
tintas protetivas e decorativas.
A Maxicron demonstra viver um bom perío-
do de crescimento, tendo seu desempenho
melhorado devido a uma ampliação na área
de atuação e conquista de novos clientes. Pelo
relato do diretor da empresa, Renato Franz,
isso se deve ao trabalho que a fabricante vem
realizando no sentido de melhorar o relacio-
namento com o cliente através de atendimen-
to mais personalizado e acompanhamento
próximo dos problemas que eventualmente
surjamna obra.“O ano de 2008 foi umano de
desempenho médio em grandes novidades.
Nosso crescimento fcou dentro do previsto,
ou seja, em torno de
12%. Já o mês de
dezembro fcou com
desempenho abaixo
do esperado devido
as chuvas em Santa
Catarina, pois a gran-
de maioria das obras
fcou de ser realizada
em 2009, tanto refor-
mas como constru-
ção civil”, pondera.
Para 2009, a Ma-
xicron estima que