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de material de construção em 2008 foi de R$
43,23 bilhões. Os dados refetem o comporta-
mento das lojas em volume de vendas.
Para Claudio Conz, presidente da Anamaco, a
estimativa é crescer 8,5% nas vendas feitas
pelo varejo neste ano. “Tenho convicção de
que teremos um crescimento muito seme-
lhante ao que está sendo previsto para a Chi-
na neste mesmo período”, afrma. De acordo
com o executivo, o número de obras lançadas
e vendidas no ano passado, cujos contratos
têm de ser cumpridos, irá gerar a necessida-
de de consumo dos produtos de material de
construção. Esse fator também vale para refor-
mas que estão em andamento e não podem
ser interrompidas. “Estudos mostram que, so-
mente com o término das novas obras lança-
das pelas construtoras, o que representa 23%
do consumo total dos materiais, será gerado
um crescimento de 4% nas vendas”, explica o
presidente da entidade.
A expectativa do Sincomavi - Sindicato do
ComércioVarejista de Material de Construção,
Maquinismos,Tintas, Louças eVidros da Gran-
de São Paulo - continua sendo de crescimento
de mercado.“Os ótimos resultados obtidos no
ano passado não devem se repetir em 2009.
No entanto, a estimativa inicial aponta para
um aumento de vendas entre 2% e 5%, de-
pendendo logicamente dos desdobramen-
tos da crise”, explica Reinaldo Pedro Correa,
presidente da entidade. De acordo com ele,
muitos prédios residenciais serão entregues
e precisarão de reformas para se adequar às
necessidades dos moradores. Além do mais,
a Grande São Paulo prossegue em ritmo de
expansão e deverá contar com novos investi-
mentos.“Temos a certeza que o governo fede-
ral tomará as medidas para conter os efeitos
negativos da conjuntura econômica mundial,
incentivando o consumo, o comércio e a cons-
trução civil”, acrescenta Correa.
“A Semana Internacional da Indústria da
Construção se mostra um momento muito
importante na busca de soluções para o setor.
O conjunto de ações programadas para o pe-
ríodo permite a realização de encontros com
outras lideranças do setor e representantes
dos governos federal, estadual e municipal.
Por outro lado, a Feicon Batimat abre novas
perspectivas para os comerciantes ao possibi-
litar reuniões com fornecedores, contato com
novas tecnologias e produtos, e treinamento
com a ampla programação de eventos parale-
los, como o V Simpósio Sincomavi”, destaca o
presidente do Sincomavi.
“A crise econômica mundial está provocan-
do uma rápida deterioração dos indicadores
econômicos do Brasil e, a perdurar a crise, o
desempenho da construção civil, principal-
mente do setor imobiliário, poderá fcar seria-
mente comprometido em 2010. O alto nível
de atividade com que a construção fechou o
ano de 2008 poderá sustentar o ritmo de ati-
vidade razoável para o primeiro semestre de
2009, mas o desempenho da construção no
segundo semestre ainda é incerto, podendo
comprometer a previsão de crescimento entre
3,5% e 4,7%, previsto pela entidade no fnal
do ano passado.”A afrmação foi feita em ja-
neiro pelo presidente do Sinduscon-SP, Sergio
Watanabe. Segundo ele, a construção deverá
crescer mais que o PIB nacional, por conta das
obras já contratadas.
Nesse contexto, Watanabe considera que
a Feicon Batimat deverá ser um evento im-
portante para que a construção civil tenha a
oportunidade de conhecer produtos e serviços
que proporcionem maior produtividade. “A
construção civil acabará servindo como um
amortecedor da crise fnanceira em 2009, por
conta de seu potencial gerador de obras e em-
prego em todo o País. E o aumento da produ-
tividade será fundamental para conseguirmos
desempenhar esse papel a contento”, afrmou
o executivo.
Acompanhando o bom desempenho do seg-
mento da construção civil, as tintas imobiliá-
rias também tiveram venda recorde em 2008.
De acordo com a Abrafati - Associação Bra-
sileira dos Fabricantes de Tintas -, foram 864
milhões de litros, com crescimento de 8% em
relação ao ano anterior. Foi o quinto ano con-
secutivo de crescimento nas vendas, totalizan-
do 30,5%de aumento no volume vendido en-
tre 2003 e 2008. “O maior acesso ao crédito,
os prazos mais longos para pagamento e as
Claudio Conz, presidente da Anamaco:
“Tenho convicção de que teremos um
crescimento muito semelhante ao que está
sendo previsto para a China neste mesmo
período”