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TINTA BASE ÁGUA - MERCADO AUTOMOTIVO
Realidade brasileira
O consumo e a procura pelas tintas base água só tende a crescer no Brasil, em função de ser
uma tecnologia ambientalmente correta, além de aumentar a produtividade.
Lucélia Monfardini
O consumo de tintas base água tem aumentado nos últimos anos no mercado
automotivo. Desde sua implantação pelas montadoras europeias em suas linhas de
produção, em 1987, a tinta à base d’água vem aumentando a sua participação no
mercado. Até 2010, a estimativa é que 80% da produção mundial de veículos seja
pintada com essa tecnologia. No caso da repintura, mercado que desde 1992 vem
produzindo e comercializando esses produtos, o aumento vem acompanhando a
demanda criada por novas legislações e também por gestores que se antecipam às
leis e ditam as novas tendências.
Este aumento signifcativo se dá, principalmente, por dois fatores: o primeiro re-
lacionado ao fato de que uma porcentagem dos carros já é pintada originalmen-
te com esta tecnologia, e o segundo por uma infuência direta das montadoras
na rede de concessionárias.
Na Europa e em alguns locais da América do Norte, a utilização de produtos base
solvente, com altos níveis de VOC para a repintura automotiva, já é proibida. No
Brasil, ainda não há regulamentações a respeito. Portanto, a adoção de um sistema
de pintura base água depende exclusivamente das ofcinas e centros reparadores
interessados em alta produtividade aliada à redução do impacto de suas atividades
no ambiente.
Desempenho
Cada vez mais as indústrias estão em busca de tintas base água, devido à questão
ambiental. Inclusive, este tipo de tinta possui omesmo desempenho das tintas base
solvente. “Podemos afrmar que no quesito desempenho o sistema à base d’água
pode apresentar resultados superiores ao sistema solvente, e até comparando-se
aos sistemas alto sólidos”, declara Marco Pargas, supervisor do segmento de quali-
dade e produtividade da DuPont.
Edmundo Novaes Soares, coordenador de serviços ao mercado e líder do projeto
base água para a América do Sul da BASF, afrma que os produtos que compõem
o sistema da linha 90 proporcionam maior produtividade para a ofcina. “São pro-
dutos de última geração, desenvolvidos para alcançar os melhores resultados por
meio de novas tecnologias, traduzindo em economia e rentabilidade as melhorias