PAINT & PINTURA
Agosto 2009
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grupo. E estamos felizes com os
resultados, com a satisfação dos
nossos clientes, e isso é o que mais
importa quando pensamos em
investimentos”.
Pereira, da Lamil, revela que a sua
empresa já está investindo em
pesquisa nessa área juntamen-
te com centros de pesquisa. “Por
enquanto não podemos divulgar
mais dados sobre esta pesquisa
por motivos de proteção à pro-
priedade intelectual”. Ele também
afirma que o maior problema
para a adoção desta nova tec-
nologia é o alto custo do seu
desenvolvimento. “Para que este
desenvolvimento se torne reali-
dade será necessária a utilização
de incentivos governamentais,
num modelo similar ao dos países
mais desenvolvidos. Atualmente,
a grande dificuldade está na ob-
tenção destes incentivos governa-
mentais”, explica.
A Minérios Gerais investe
constantemente para o avanço
tecnológico. “Somos pioneiros
na produção de sílica natural
com baixíssima granulometria,
oferecendo ao mercado pro-
dutos com tamanho médio de
partículas de 2,5 micros”, revela
José Tadeu Pereira, gerente comer-
cial da Minérios Gerais, acres-
centando que o alto custo desse
tipo de produção, num mercado
onde se busca incessantemente a
redução dos preços das matérias-
primas, acaba prejudicando o
crescimento dessa tecnologia no
mercado de cargas minerais.
A Lagos investiu até o momento
cerca de R$ 1 milhão em desenvol-
vimento do PCC para melhorar a
alvura e o poder de cobertura, e
este desenvolvimento está direta-
mente ligado à redução do tama-
nho médio de partícula, o que é
um caminho para a nanotecnolo-
gia. “A Lagos está inaugurando em
agosto o centro tecnológico para
aplicação do PCC em tintas, e
desta forma pretendemos avan-
çar ainda mais neste tema. Cabe
ressaltar que o PCC, que ainda é
considerado como carga mineral,
tem um valor baixo comparado a
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Marcelo Reis, diretor
comercial da Lagos
Cristiano De Nunes, diretor comercial
da Marssetti