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Lanxess aposta
no Brasil
Eventos
ado foi revelado
no evento Bet-
ting on Brazil,
organizado no
dia 27 de agosto,
em São Paulo,
pela companhia, que confirmou
a posição privilegiada do País
entre os membros do BRIC, como
destino de maiores investimentos
estrangeiros.
“Apostando no Brasil” é a tradução
que mais se alinha aos ânimos das
quase 150 pessoas, entre empresá-
rios, executivos e economistas, que
se reuniram em São Paulo. Partici-
param do evento, entre outros, Axel
Heitmann, CEO mundial da Lan-
xess; Nilson Vieira Oliveira, do Insti-
tuto Fernand Braudel de Economia
Mundial; Antônio Carlos Corrêa de
Lacerda, economista e professor da
PUC-SP; e o presidente do Grupo
Microlins, José Carlos Semenzato,.
No encontro, pontos fortes da
atual conjuntura econômica na-
cional, como estabilidade política,
recursos naturais abundantes
e incentivos à sustentabilidade,
foram considerados fatores deter-
minantes para que o interesse e,
consequentemente, investimentos
substanciais da iniciativa privada
no País tenham um crescimento
vertiginoso. “Atualmente, a Lan-
xess atua em 23 países e o Brasil
tem uma importância fundamen-
tal nos negócios mundiais da em-
presa. A estabilidade econômica e
política observada na performan-
ce do País diante da crise, a au-
tonomia do Banco Central, entre
muitos outros fatores, são diferen-
ciais entre os países do BRIC e isso
acaba dando mais segurança aos
investidores”, afirma Heitmann.
O CEO também frisou a importân-
cia da sustentabilidade nas ações
da empresa. As mudanças do clima
e a crise mundial requerem que
alternativas inovadoras e tecnoló-
gicas sejam criadas para que haja
uma redução de custos e, ao mes-
mo tempo, esforços direcionados
no sentido de permitir a participa-
ção no mercado mundial com força
e consciência verde. “Somente o ne-
gócio sustentável pode sobreviver a
longo prazo. Nossa empresa segue
os mais altos padrões ambientais
e, ao mesmo tempo, incentiva
bastante a competitividade. Essa
combinação é um grande desafio
para muitas companhias”, comple-
menta o executivo.
A forma como o Brasil deve lidar
com a deficiência do sistema
educacional também foi abordada
entre os participantes do deba-
te e é unânime que essa questão
deve ser sanada urgentemente
para que os investimentos con-
tinuem a crescer. Uma das al-
ternativas apontadas para uma
ação imediata é a rotatividade
de colaboradores de multinacio-
nais, prática adotada em grande
escala pela própria Lanxess. O
intercâmbio de conhecimento
entre esses funcionários ajuda na
troca de experiência profissional
e no aprimoramento da compa-
nhia como um todo. No entanto,
quando a educação é colocada em
um contexto futuro, a solução é
investimento, tanto público como
privado, em escolas e cursos de
empreendedorismo.
No balanço final, as previsões
para o País são otimistas. O eco-
nomista Antônio Carlos Lacerda
afirma que o Brasil deve voltar
a crescer de 4% a 5% a partir de
2010. O estudioso também diz que
devemos encarar pontos fracos,
como carências em infraestru-
tura (malha hidroviária, portos,
estradas, entre outros) e falta de
mão-de-obra especializada como
verdadeiras oportunidades de in-
vestimentos, tanto externos como
internos.
D
Brasil se destaca hoje como um dos destinos
preferenciais dos investimentos da Lanxess no mundo.
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PAINT & PINTURA
Setembro 2009
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