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PAINT & PINTURA
Novembro 2009
29
mercado de
monômeros está
conseguindo se
sobressair frente
aos efeitos da crise
econômica, que
começou no final de 2008. Apesar
de a crise ter prejudicado as ca-
deias produtivas de vários setores
industriais, o mercado global é
bastante dinâmico e sujeito a
oscilações, mas vem enfrentan-
do a crise com a busca de novas
soluções, aplicações, aumento de
produtividade e competitividade
e qualidade. Embora em ritmo
menor, o desenvolvimento dos
mercados não pode parar.
“Podemos considerar que a crise
mundial do ano não afetou o ne-
gócio de monômeros metacrílicos
no Brasil. Globalmente a dispo-
nibilidade de várias matérias-
primas foi reduzida, mas nosso
negócio, por estar integrado, não
sofreu esses impactos. As nossas
unidades produtivas mantiveram
a tradicional excelente perfor-
mance durante todo o período
e asseguramos fornecimento a
nossos parceiros mesmo nos mo-
mentos mais críticos”, considera
Flávio Martins, gerente regional
de vendas – América Central e do
Sul da Evonik.
A queda dos preços dos principais
monômeros foi a maior conse-
quência que a crise trouxe. “Esse
fator levou a indústria a agir
rapidamente, descontinuando
unidades de produção antigas e
pouco rentáveis. Essa redução de
oferta, não foi notada no primei-
ro semestre de 2009 por causa da
falta de demanda, mas pouco a
pouco, quando o crescimento do
consumo foi se intensificando,
a dificuldade de acesso a estes
monômeros deixou os mercados
bastante ajustados, com alguns
segmentos mostrando falta de
produto e com grandes atrasos
nos embarques”, explica Guiller-
mo Castillo, diretor comercial
da Brisco, acrescentando que a
recuperação econômica e a falta
O
Os monômeros amigáveis são essenciais para todas as tecnologias modernas
e benéficas para o ambiente e ser humano, além de oferecerem vantagens
econômicas e institucionais. Prova disso é o crescimento desse tipo de
inovação no Brasil e no mundo.
Por Lucélia Monfardini
de anúncios de novas unidades
produtivas indicam que nos
próximos anos os mercados
serão bem balanceados, com
alta sensibilidade a qualquer
câmbio. “Na nossa visão, 2009
ficará com crescimento muito
parecido ao de 2008. Já para
2010 esperamos um cresci-
mento de 7% sobre 2008.”
Depois dos piores momentos
Sérgio Medeiros, gerente
técnico comercial da
Graúna Química
Washington Yamaga,
superintendente da
Carbono