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Março 2011
PAINT & PINTURA
ma Antonio Celso Ferraz, diretor
comercial da Resinet.
Mercado
O mercado de dióxido de titânio
enfrentará no decorrer deste ano
algumas dificuldades. “O ano de
2011 será bem complicado para o
dióxido de titânio, com problemas
de disponibilidade de produto e
consequentemente forte aumentos
de preço. Estes aumentos já vêm
acontecendo nos últimos meses.
Apenas para ilustrar melhor, nos
últimos cinco meses o dióxido de
titânio teve aumento em torno de
25% e a previsão é de alta para
o ano todo, principalmente pela
falta de oferta de material por
parte dos produtores ucranianos,
pela pouca disponibilidade de
volumes adicionais dos produtores
europeus e pelo mercado extrema-
mente consumidor na China. Por
estes motivos tivemos a preocupa-
ção de ter uma forte parceria com
um grande fabricante chinês, que
se iniciou há seis anos e vem se
fortalecendo a cada ano, e nos faz
poder dar tranquilidade aos nos-
sos clientes, pois teremos material
para abastecê-los durante o ano
todo”, garante Ricardo Campos,
diretor comercial da Metalloys –
MC Group.
Ferraz, da Resinet, conta que o
cenário do mercado de dióxido
de titânio é de redução da ofer-
ta. “Até porque algumas regiões
do globo vêm se recuperando e
outras, como a Ásia, têm apresen-
tado um consumo muito alto em
virtude das elevadas taxas de cres-
cimento. Acrescentando a isto há
muitas fábricas que foram fecha-
das e praticamente não se observa
investimentos em capacidade de
produção. Portanto, como a de-
manda está nivelada à produção
ou até acima desta, os preços não
vão se segurar.”
Recentemente, a indústria de
dióxido de titânio passou por
adequações estratégicas, como por
exemplo, o fechamento de fábricas
e fabricação de alguns produtos em
pontos estratégicos. Por esses moti-
vos as empresas foram afetadas. “As
fábricas menos produtivas ou obso-
letas foram fechadas e outras tive-
ram alterações no mix de produção
para atender contas estratégicas
e contratos. Desta forma tivemos
impacto direto, pois a oferta está
muito reduzida e alguns produtos
não estão mais sendo disponibiliza-
dos ao mercado da América Latina.
O principal resultado disto é que
também não temos como atender
toda nossa demanda”, explica Fer-
raz, da Resinet.
Na opinião de Elaine Guedes,
gerente de negócios da AkzoNo-
bel – Iguatu, o dióxido de titânio
ainda está com baixo inventá-
rio mundial e existe previsão de
crescimento no consumo. “Esta
conta nos leva a acreditar que
ainda teremos baixa disponibi-
lidade e influência no preço do
produto. Além disso, o crescimento
no consumo,
somado com a
redução da dis-
ponibilidade de
produto, fez o
mercado passar
por um período
de acomoda-
José Roberto de Azevedo, gerente de
negócios da Bandeirante Brazmo
Eduardo Garcia Mota, gerente
de vendas da Braschemical
Marco Aurélio
Barboza, gerente
de negócios da
área de dióxido
de titânio para a
DuPont Brasil