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26
Julho 2011
PAINT & PINTURA
volvimento tecnológico e acesso
ao crédito para fortalecimento
da cadeia, para as exportações e
para o desenvolvimento tec-
nológico e a inovação. Natu-
ralmente a questão do preço do
gás natural a ser utilizado como
matéria- prima é o item mais
importante e necessita de uma
solução urgente.
Revista Paint & Pintura: Nos
últimos anos, o dólar está com
uma cotação baixa em relação
ao real. Como isso tem afetado
o setor?
Fernando Figueiredo:
A apre-
ciação do real frente ao dólar
e ao euro, certamente, facilita
importações e inibe as exporta-
ções brasileiras. Mas o câmbio
é um aspecto circunstancial em
relação ao déficit da balança
comercial de produtos quími-
cos, que poderá ser revertido
somente com o aumento da
capacidade de produção, ou
seja, com mais investimentos, e
com ganhos de competitividade,
algo que, entre outros aspectos,
pressupõe uma revisão do atual
sistema tributário e a melhoria
da infraestrutura do País.
Revista Paint & Pintura: Se
continuar em alta a cotação
do barril de petróleo, quais os
impactos para o setor?
Fernando Figueiredo:
O en-
carecimento dos preços inter-
nacionais das matérias-primas
petroquímicas terá, inevitavel-
mente, reflexos no plano in-
terno. O Brasil, no entanto, é
um dos poucos países do mundo
“Criar condições para o desenvolvimento da indústria
química e para concretizar os investimentos
delineados no Pacto Nacional da Indústria Química é o
principal objetivo da Abiquim”
que têm um amplo programa de
produção de energia a partir da
biomassa e que já produz bio-
polímeros com o etanol extraído
da cana-de-açúcar. A alta do
preço do petróleo nos preocupa
mais pelas possíveis implicações
sobre a economia mundial, ao
reduzir o ritmo de crescimento
de economias desenvolvidas.