Revista Paint & Pintura - Edição 228

ARTIGO 16 | PAINT&PINTURA | Dezembro 2017 O impacto diferenciado das duas hipóteses de previsão utilizadas pode ser avaliado, como exemplo, na evolução projetada da indústria automobilística, produção e ven- das internas, e o crescimento da frota circulante, com os reflexos no consumo de tintas automotivas originais e de repintura. A hipótese A - pragmática se baseia na recuperação já projetada das exportações de veículos, com algum cresci- mento das vendas de veículos novos no mercado interno. Em virtude da elevação da produção de veículos, pode-se observar o aumento significativo do consumo de tintas automotivas originais (figura 5). Na mesma figura 5, observa-se o aumento contínuo da frota circulante, pela entrada dos novos veículos vendidos, subtraídos os veículos obsoletos. O consumo de tintas para repintura evolui basicamente com o aumento da frota. Figura 5: Evolução das tintas automotivas - hipótese A - pragmática Figura 6: Evolução das tintas automotivas - hipótese B - positiva Na figura 6 pode-se observar o impacto de previsões um pouco mais positivas no mercado de tintas automotivas. Uma evoluçãomais positiva da classemédia, impacta emum aumento de vendas de veículos novos, com o crescimento direto da produção de automóveis e consumo de tintas automotivas originais. A frota de veículos cresce umpouco mais rápido que na hipótese anterior com um impacto no consumo de tintas de repintura automotiva. A aplicação das previsões de especialistas em macroeco- nomia, nos vários segmentos de tintas especiais, segundo o modelo econométrico da Rácz, Yamaga & Associates, pode ter os resultados projetados para 2021, observados nas figuras 7 e 8, nas duas hipóteses formuladas. Figura 7: Projeção dos vários segmentos de tintas especiais para 2021 - hipótese A - pragmática Figura 8: Projeção dos vários segmentos de tintas especiais para 2021 - hipótese B - positiva O impacto das duas hipóteses, somando-se todos os seg- mentos de tintas especiais com o de tintas imobiliárias, pode ser observado na figura 9. Figura 9: Projeções do consumo de tintas no Brasil nas duas hipóteses: pragmática e positiva

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