Revista Paint & Pintura - Edição 230

DIÓXIDO DE TITÂNIO 30 | PAINT&PINTURA | Março 2018 pigmentos desenvolvida por técnicos da TZMI, a maior empresa de consultoria técnica e produtiva domundo em TiO2, divulga José Carlos Bartholi, sócio e diretor comer- cial da Colortrade. “Para a linha de compostos plásticos a grade R-213 é de altíssima performance, brancura e opacidade. Para a linha de tintas, temos o R-2196+ (plus), uma nova grade à base água com alto poder de cober- tura, tixotropia em slurries e maior brilho; a grade R-216, com foco em tintas de exteriores dado seu tratamento superficial (SiO2 e Al2O3), e finalmente a nova grade R-219, para tinta em pó. Uma gama de novos produtos com mais foco em performance específica.” A Metalloys, além dos produtos de linha ICT 800 e ICT 900, está buscando sempre alternativas para o mercado consumidor, revela José Luis da Silva, gerente comercial. “Vale ressaltar que a redução de custos temsido um fator determinante para novos desenvolvimentos. Também temos emnosso portfólio alternativasmais econômicas.” Já os últimos avanços tecnológicos da Venator estão nas especialidades, como o Altiris, revela Regina Schwab, diretora da Braschemical. “É um TiO2 com tamanho de partícula diferenciado, promovendo a reflexão dos raios infravermelhos, contribuindo desta forma coma redução da temperatura ambiente, trazendo maior conforto térmico em construções que tenham a pintura com este pigmento. AVenator está trabalhandonodesenvolvimen- to de grades de alta resistência a intempéries e upgrades de produtos atuais. Para os próximos anos o foco está em produtos de alta performance e emnichos demercado.” CENÁRIO MERCADOLÓGICO O setor de dióxido de titânio sofre pressões normais de mercado, segundo Fernando Rosa, da Aromat. “Os fabri- cantes chineses têmreduzido a oferta ao mercado brasilei- ro, por conta de dificuldades técnicas e ambientais emseus processos produtivos, o que dá uma dinâmica de negócios mais favorável a produtos na- cionais. Em 2017, o mercado mostrou-se bastante está- vel, e mesmo com o cenário econômico desfavorável, ob- tivemos bons resultados de vendas. Para 2018, estamos otimistas, pois já há sinais de melhora e crescimento de alguns mercados.” Carlos Fernando de Abreu, CEO Colormix Especialidades, ressalta que a retomada da economia já em2018, certamente, trará aumento de demanda crescente para omercado de TiO2, seja por meio do pigmento em pó e/ou das dispersões. “Outro viés que estará presente no futuro será a constante necessidade de qualificação das matérias-primas usadas, uma vez que os clientes consumido- res estarão cada vez mais comprometidos com o mercado internacional, através de exportações.” Já Bartholi, da Colortrade, alerta que o mercado brasileiro vem sofrendo os reflexos dos problemas no mercado mun- dial de TiO2: alta de preços, disponibilidade mais restrita face os controles ambientais exercidos pelo governos chinês aos produtores locais, controle esse que resultou numa redução de produção e disponibilidade de forma expressiva. “De toda forma, o mercado vem se estabilizando recentemente e os problemas tendem a ser amenizados ao longo de 2018, com melhores reflexos em disponibilidade e preços.” Bartholi ainda conta que 2017 foi um ano difícil face à nova política de controle ambiental exercida pelo governo chinês. “Muitos produtores locais foram forçados a interromper ou no mínimo reduzir a produção para se adequar às novas regula- mentações. A única empresa que não teve a produção limitada ou interrompida foi nossa representada CHTi, sendo a única também que tem licença para aumento de produção e nova planta. Devido a isso, os estoques baixaramexpressivamente, os preços aumentaram significativamente, e a disponibilidade foi afetada. Tambémhouve o incêndio na fábrica da Huntsman Claudia de Almeida Antunes, gerente de negócio para tecnologias de titânio da Chemours Brasil Regina Schwab, diretora da Braschemical

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