Show do Pintor Profissional - Edição 172

SHOWDOPINTOR•ABRIL 17 11 INVESTINDONO SISTEMA Aos empresários que desejam implantar o sistema na oficina é preciso analisar pontualmente a situação do seu negócio, poisasadequaçõesvariamcomoportede cada estabelecimento. Franklin Jeronimo, coordenador de treinamentos e assistên- cia técnica da PPG, indica, paraminimizar oscontratempos, queoprimeiropassoéa busca por parceiros de confiança. “Preci- samde conhecimentodosprodutosepro- cessos para a implementação do sistema. Ao iniciar umprocessode implementação do sistema, a PPG auxilia as oficinas em todas as etapas com o suporte técnico di- retooupormeiodaequipe técnicade sua rede de distribuição, indicando quais são as adequações necessárias, o que precisa ser avaliadoequais serãoas vantagens de implementaçãodo sistema.” Soares, daSikkens, explicaquepara traba- lhar como sistemaàbased’águadaAkzo- Nobel, a linha Autowave, são necessárias algumas adaptações de baixo investimen- to, como a garantia de qualidade na linha de ar, uma pistola dedicada aos produtos àbased’águaeaaquisiçãodeequipamen- tos secadoresdotipoVenturi. JáRenatode Souza Freitas, analistade co- municação senior da Sherwin-Williams, foca na importância da capacitação e re- vela que no que diz respeito ao ensino, a Sherwin-Williams oferece várias opções de treinamentosparaasoficinas. “Asaulas são feitas pormeiodanossaequipe técni- cade formapersonalizadae individualizada.Os cursos sobrea linhaAWXabordam temas como composição, catálises, diluições, benefícios, comparativos com o sistema solvente e tradicional, além da importância da utilizaçãodos equipamentosdeproteção Individual edicas sobrepolimento.” NÃOACREDITE, ÉMITO! Desde a introdução do sistema à base de água no Brasil, alguns mitos ganharam força nomercado de re- pintura automotiva, como o poder de cobertura supostamente inferior ao da tinta com base solvente, uma secagemmais lenta e altos investimentos para implementaçãodo sistema. “Aespeculaçãoem tornodo alto custopara ousoda nova tecnologia resultou em grande desconfiança domercado; porém, hoje, as oficinas reconhecemas vantagens, vistoque todos esses conceitos já foramdesmitificados”, contaSoares, coordena- dor deprodutosdaSikkens. Jeronimo, da PPG, reconhece que o sistema ainda recebe muitos questionamentos, mas trabalha para esclarecer todos. “Muitos acreditamque a pintura à based’água compromete a secagem, o acertode cor, o alinhamento das partículas de efeito e o consumo, impactando na produtividade da oficina, o que não acontece, pois émito.” PERGUNTADO LEITOR EmersonCalvo, pergunta: “Oqueémelhor: ‘matar’ o retoqueautomotivooupintar apeça toda?” LeandroGonçalvesdePaula, gerentede serviços técnicosparaAméricadoSul daAkzoNobel, responde: “Atualmente, temosprodutose técnicasdesenvolvidasquepossibilitamasduas formasde trabalho, portanto, oque temosque levaremconsidera- çãoparaescolheramelhoropçãoéaáreaa ser trabalhada. Porexemplo: se temosum reparonaáreacentral deumapeça, o sistemamais indicado é o retoque com a cor, e aplicação do verniz em toda área de peça. Já, quando temos um reparo nas extremidades da peça, podemos somente realizar o retoque como sistema completo, cormais verniz.” AlexRocha, pergunta: “Emumaparede jápintadaéobrigatóriaaaplicaçãode selador acrílicoantesdografiato?” César Santos, técnicode laboratóriodaFuturaTintas, responde: “Não, seaparedeestiveremboas condições. Parapinturasantigas, compartes soltas, émelhoraplicaro fundopreparadorantesdeaplicaratinta.”

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