Show do Pintor Profissional - Edição 178

SHOW DO PINTOR • OUTUBRO 17 14 PINTURA PARA PISOS E AZULEJOS Nos últimos anos, a demanda por aluguel de imóveis no Brasil tem aumen- tado. Pesquisa realizada pelo portal Zap Imóveis, especialista em compra e venda de imóveis, mostrou que mais da metade das buscas no portal são em de- corrência de aluguel e não de compra. A locação está em alta, mas tem as suas limitações, sendo uma delas a restrição na reforma. Em grandes trans- formações, como a retirada de pisos e azulejos, o proprietário do imóvel deve ser informado e autorizar as modificações. Mesmo com as restrições, não significa que o imóvel alugado não pode ser modificado, com baixo cus- to e sem burocracia. Uma das soluções disponíveis e indicadas para os imóveis de aluguel é a pintura dos pisos e azulejos, em vez de retirá-los. A pintura sobre o azulejo pode economizar tempo e custos com mão de obra, além de causar menos transtornos, evitando a quebra dos revestimentos antigos e a sujeira gerada por entulhos. José Humberto Souza, gerente da assistência técnica da Tin- tas Sherwin-Williams, explica por quais motivos a solução da pintura é mais econômica: “Se for calculado o metro quadro de um piso mediano, hoje, a colocação de um novo piso seria, no mínimo, cinco vezes mais cara em rela- ção ao serviço de pintura. Ou seja, a pintura seria quase 50% mais em conta para o cliente, sem contar o acúmulo de entulho provocado pela remoção do piso antigo.” MOMENTO FINANCEIRO A pintura em pisos e azulejos não é indicada somente para casas de aluguel, a alternativa também é válida para o consumidor que deseja renovar o am- biente, mas não está em sua melhor fase financeira. “O pintor deve enten- der o momento econômico do cliente e, nessa hora, tornar-se o consultor, enxergando se a obra migrará para o trabalho de um pedreiro ou para o serviço de um pintor. O custo da obra será o fator-chave para a tomada de decisão do cliente. Sendo assim, se o pintor está bem informado de como realizar esse tipo de trabalho, ele irá passar todas as informações”, conta Souza. Outro custo necessário é com a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); para reformas em apartamentos, casas ou salas comerciais de pré- dios e condomínios, a documentação é exigida. Esta é expedida por um en- genheiro ou arquiteto, descrevendo como o serviço será realizado e que não irá danificar as estruturas do imóvel. Para a troca de pisos e azulejos, a documentação é necessária; já para pintura, não é solicitada. CUIDADOS NA PINTURA Eduardo Borba é arquiteto do escritório Versão Brasileira Arquitetura e re- comenda que antes de aplicar a tinta é necessário verificar se não há peças soltas, examinar a superfície para garantir que esteja limpa e que os rejuntes estejam bons. “Para preencher as juntas e nivelar a parede, deve ser utiliza- da a massa corrida para deixar a superfície homogênea. Caso o azulejo seja de alto brilho, o trabalho com a massa será mais difícil, pois a superfície é muito lisa”, ensina o arquiteto. Em pintura de pisos e azulejos é preciso ter atenção com o rejunte, para o acabamento não ficar prejudicado, como explica Souza, da Sherwin- -Williams. Para não deixar as marcas do rejunte, o pintor terá que aplicar um promovedor de aderência em toda a superfície, aguardar a secagem, aplicar em camadas finas a massa acrílica, mais resistente, lixar e nivelar, e só depois de todo o processo finalizado é que a tinta para azulejo poderá ser aplicada. “Entre a selagem e o masseamento é indicado não esperar um período muito longo para não ocorrer problemas de vitrificação”, aconselha Souza. Após verificar que não há peças soltas, a pintura pode ser iniciada. Lixe a superfície e deixe-a lisa para receber a tinta. Limpe a superfície com água e sabão neutro e aguarde a secagem. Em seguida, leia o rótulo e siga as espe- cificações do fabricante, pois as aplicações se modificam conforme a marca. Para piso, o arquiteto Borba não costuma utilizar em seus projetos, pois teme o desgaste da tinta e, como consequência, a superfície pode ficar es- corregadia, aumentando as chances de queda. Tamara Góes, gerente de produtos da AkzoNobel Tintas Decorativas, escla- rece ao profissional que a marca oferece produtos pensando justamente nos seus apontamentos. “A Coral possui em seu portfólio a tinta Coral Pinta Piso, que conta em sua fórmula com uma tecnologia em resinas que a torna 60% mais resistente que a fórmula da tinta anterior. Pode ser aplicada em áreas onde há grande circulação, pois é resistente ao tráfego. Com a Pinta Piso, locais como estacionamentos, garagens, pisos comerciais, quadras po- liesportivas, varandas, calçadas e outras áreas de concreto rústico estarão sempre protegidos da ação do sol e da chuva e também dos desgastes cau- sados por atrito.” REFORMA SEM SEGREDO E DE BAIXO CUSTO PINTAR PISOS E AZULEJOS É OPÇÃO ECONÔMICA E RÁPIDA PARA MODIFICAR O AMBIENTE

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