Show do Pintor Profissional - Edição 181

SHOW DO PINTOR • JAN/FEV 18 11 e faturando por volta de US$ 250 milhões. No fi- nal de 2013, a Sinteplast incorporou em seu gru- po empresarial a unidade de negócios de tintas Casablanca, por meio da aquisição do negócio decorativo da BASF, assumindo a primeira posi- ção em participação de mercado na Argentina. MULTILATINAS Multilatinas são um dos fenômenos desta déca- da, com um grande sucesso no mercado, já que são vistas como um exemplo de uma nova ordem mundial, em que as multinacionais dos chama- dos países periféricos competem com aquelas de países industrializados. “O Brasil representa 52% do PIB da América do Sul e é o mercado mun- dial mais importante para as multilatinas. Um total de 72 multilatinas operam no país, sendo 32 nacionais e 40 estrangeiras. Atrás do merca- do brasileiro estão a Argentina, com 65, Estados Unidos com 63, e México e Colômbia, com 60 cada um.  Com as oito fábricas na América do Sul - Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, e exportação para os demais países, a Sinteplast é um dos grandes players da região. Brasil, junto com Argentina, Bolívia, Uruguai e Paraguai, re- presentam quase 3/4 do PIB da América do Sul”, destaca Sérgio Dennis Campéas, gerente geral da empresa. SINTEPLAST NO BRASIL Somente no final década de 1990 a Sinteplast iniciou suas atividades no Brasil. Então, definiu a centralização do trabalho no Rio de Janeiro e, em uma planta própria, iniciou a fabricação da mar- ca Recubriplast. Em grande parte deste período a gestão foi terceirizada. Somente em 2013 retomou a gestão de seu ne- gócio, incluindo um sócio brasileiro; trouxe expe- rientes profissionais domercado. Em2015 adqui- Sérgio Dennis Campéas, gerente geral da empresa timos 30 meses de sua atuação no eixo São Paulo / Rio de Janeiro. Para 2018 a palavra de ordem é qualidade em produtos e serviços e maior proxi- midade e parceria com a rede de distribuição, se- jam lojas de tintas ou de material de construção. Tem como objetivo ampliar sua equipe comercial e avaliar a expansão territorial para os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e Região Sul, buscando triplicar o faturamento nos próximos três anos”, finaliza Campéas. riu uma nova unidade em São Paulo, ampliando sua oferta com a linha Sulan. Em 2017 investiu em sua unidade no Rio de Janeiro, duplicando sua área construída e capacidade de produção para atender a seu crescimento e a ampliação de portfólio. “Com tudo isso está comemorando seu fechamento em 2017 com um volume 18 ve- zes maior, se contabilizado o crescimento nos úl- PERGUNTA DO LEITOR Jurandir Correia Lima, de São Paulo, pergunta: “Minha cliente comentou que o quarto dela é muito quente. Se pintarmos o ambiente de branco a sensação térmica será alterada?” Ana Cristina Panse Diniz Gomes, especialista em sistema tintométrico da Futura Tintas, responde: “A sensação térmica será alterada, uma vez que as cores frias transmitem menos calor que as cores quentes. As cores quentes são normalmente associadas ao sol e ao fogo. Amarelo, laranja e vermelho nos transmitem a sensação de calor. Já as cores frias são associadas à água, ao gelo, ao céu e às árvores. Violeta, azul e verde nos transmitem a sensação de frio. Por exemplo, ao usar uma roupa preta ou escura no verão a sensação térmica é muito maior. Algumas dicas interessantes: Além de pintar o ambiente (tanto interno quanto externo, dependendo da incidência dos raios solares na parede externa do quarto) com cores claras, não necessariamente branco, seria importante atentar também para a decoração do ambiente. Móveis escuros absorvem muito calor e fazem com que o ambiente esquente também (percepção de calor). Outro ponto  para se levar em consideração é o uso de manta térmica para telhado. Isso faz com que a absorção do calor proveniente da incidência do sol sobre as telhas não seja transferida em sua totalidade. Vale a pena consultar um profissional da área.  E para finalizar, sugerimos também pintar as telhas com cor clara. Para isso, a  Futura dispõe do produto Resina para Pedra e Telha na cor branca.”