Show do Pintor Profissional - Edição 235

SHOW DO PINTOR • DEZEMBRO 2022 24 NAVEGAR É PRECISO PRODUTOS DE ALTA PERFORMANCE PROLONGAM A VIDA ÚTIL DE EMBARCAÇÕES E AMPLIAM PROTEÇÃO COM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE PINTURA INDUSTRIAL - PROTEÇÃO E MANUTENÇÃO DE EMBARCAÇÕES De acordo com o Panorama Naval no Rio de Ja- neiro 2022, publicação da Firjan Senai Sesi, o segmento de eólicas tem um futuro promissor. Sergio Bacci, vice-presidente executivo do Sindi- cato Nacional da Indústria da Construção e Re- paração Naval e Offshore (Sinaval), revelou que a expectativa é de que, num horizonte de cin- co anos, o segmento de eólicas offshore esteja aquecido e demandando novas oportunidades para a indústria naval nacional. “Esperamos de- mandas de barcos de apoio para a instalação de torres eólicas e, também, que as torres possam ser construídas nos estaleiros brasileiros, geran- do emprego e renda”, analisou. Já o segmento de manutenção e reparo se des- taca com crescimento de 150%. Uma perspectiva são as encomendas de 18 unidades estacionárias de produção até 2027. O vice-almirante Edesio Teixeira Lima Junior, diretor-presidente da Em- gepron e vice-presidente do Cluster Tecnológico Naval do Rio de Janeiro, enumerou os projetos em curso pela Marinha do Brasil: “As fragatas são investimentos feitos no estaleiro de Santa Catarina, pelo Consórcio Vencedor, e o Navio de Apoio Antártico, no Espírito Santo. Já a construção de 10 navios patrulha será realizada no Rio de Janeiro, no Arsenal de Marinha ou no estaleiro de Itaguaí”. O apoiomarítimo, atividade chave para todomercado naval, tem 91% da frota que atua no país em 2022 com embarcações de origem brasileira, de acordo com Laira Vanessa, assessora do Sindicato Nacional das Empresas de Navega- ção (Syndarma) e da Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (ABEAM). “A Petrobras, por exemplo, está para colocar a licitação de 50 embarcações de apoio marítimo”, completa. PROTEÇÃO COMO FORMA DE PREVENÇÃO No mar ou na água doce, as embarcações so- frem as mais variadas intempéries da natureza e com isso redobra a necessidade de proteção das mesmas. Fabrício Vieira, diretor de Negó- cio de Repintura Automotiva e Revestimen- tos Protetivos Marítimos (PMC) da PPG para a América do Sul, destaca a linha PPG Sigma Sailadvance utilizada para proteção de cascos de navio. “Essa tecnologia evita a deposição, o crescimento e a replicação de espécies ma- rinhas que tendem a ficar aderidas ao casco do navio, possibilitando que as embarcações melhorem sua performance de navegação e, consequentemente, reduzam o consumo de combustíveis e as emissões de CO2”, explica. Um dos principais desafios para este mercado é oferecer produtos de alta performance que também estejam alinhados à sustentabilidade. “A linha anti-incrustante PPG Sigma Sailadvance que citei acima é um bom exem- plo de inovação nesse sentido. Com tecnologia resistente a ações químicas e corrosivas, não conta com estanho ou outros metais pesados em sua formulação”, acrescenta Vieira. Gustavo Gomes, gerente de novos negócios e especificação técnica da AkzoNobel, reforça que as embarcações sofrem danos durante seu perí- odo de navegação e pequenos reparos podem ser realizados pela tripula-

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