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Reunião com a Fundacentro firma acordo para estudo do impacto do uso do metanol na formulação de thinneres, solventes e diluentes

26/01/2017 - 16:01

No mês de janeiro de 2017, na sede da Fiesp, foi selado o acordo entre a Fundacentro e o Sitivesp, para elaboração de um amplo estudo sobre os impactos do uso do metanol na formulação de thineres, solventes e diluentes.

Participaram pela Fundacentro o presidente, Paulo Ricardo Arsego e o Professor Gilmar Trivelato, responsável técnico pelo trabalho; e pelo Sitivesp os Srs. Antonio Carlos de Oliveira, presidente executivo, Paulo Cesar Abrantes Aguiar, diretor executivo e Airton Sicolin, assessor da diretoria da entidade.

O uso do metanol na formulação de produtos vem sendo questionado há muitos anos. É de amplo conhecimento os prejuízos que o produto provoca no meio ambiente e aos seres humanos.

Preocupados com essa situação, um grupo de empresas procurou o Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes), em 2011, com a proposta de criar um documento no qual as empresas se comprometiam não utilizar mais o produto em suas formulações, bem como não comercializar, transportar ou armazenar produtos que contenham em sua formulação quantidade superior a 1% de metanol.

O termo elencava um conjunto de ações para a prevenção do uso do metanol na formulação de thinneres, solventes e diluentes. O objetivo principal da medida, explica o assessor da diretoria do Sitivesp, Airton Sicolin, era a proteção da saúde dos trabalhadores, consumidores e do meio ambiente. “Visando a renovação e agregação de novas empresas nesse acordo, em 2015, esse trabalho foi retomado e foi proposto se criar uma lista positiva das empresas que não utilizam esse produto, além de se comprometam colocar em suas embalagens a seguinte frase: ‘Não Contem Metanol’. Para que tivéssemos um respaldo técnico para essa iniciativa foi procurado a Fundacentro, que possui reconhecida competência nos estudos dos impactos ambientais e particularmente na saúde Ocupacional.”

A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro), vinculada ao Ministério do Trabalho (MTE), foi criada oficialmente em 1966. Teve os primeiros passos de sua história dados no início daquela década, quando a preocupação com os altos índices de acidentes e doenças do trabalho crescia no governo e entre a sociedade. Ainda em 1960, o governo brasileiro iniciou gestões com a Organização Internacional do Trabalho (OIT) com a finalidade de promover estudos e avaliações do problema e apontar soluções que pudessem alterar esse quadro. Hoje, a Fundacentro está presente em todo país por meio de suas unidades descentralizadas, distribuídas em 11 Estados e no Distrito Federal. Atuando de acordo com os princípios do tripartismo, a Fundacentro tem no Conselho Curador sua instância máxima. Nele estão representados, além do governo, os trabalhadores e os empresários por meio de suas organizações de classe.

Conforme informação do Professor Gilmar Trivelato que coordena esse estudo esse parecer técnico estará sendo desenvolvido pela entidade.

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