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Quantidades importadas de produtos químicos crescem 16,6% até novembro

20/12/2017 - 10:12

O Brasil importou US$ 3,2 bilhões em produtos químicos no mês de novembro. O valor representa um aumento de 5,0% em relação a outubro deste ano e de 13,4% na comparação com novembro de 2016. No acumulado do ano, as compras externas de produtos químicos somam US$ 34,1 bilhões, aumento de 8,7% frente ao mesmo período de 2016. Em termos de quantidades, movimentações que superaram 39,2 milhões de toneladas, até novembro, significaram um aumento de 16,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os elevados níveis de aquisições farão de 2017, com projeção de mais de 43 milhões de toneladas, o ano de recorde em volumes de compras externas de produtos químicos (recorde anterior era de 40,2 milhões de toneladas em 2014), sobretudo em intermediários para fertilizantes, que teriam condições técnicas e econômicas de serem fabricados no País.

As exportações, de US$ 1,2 bilhão, em novembro, foram 6,4% superiores na comparação com outubro e 13,3% em relação ao mesmo mês de 2016. Entre janeiro e novembro deste ano, as vendas para o exterior alcançaram US$ 12,5 bilhões, valor 13,4% maior do que o registrado em igual período do ano passado. As resinas termoplásticas, com vendas de US$ 2,1 bilhões, foram os produtos químicos mais exportados pelo País, até novembro.

O déficit na balança comercial de produtos químicos, no acumulado do ano, chegou a US$ 21,6 bilhões, 6,2% acima daquele registrado em igual período de 2016. Nos últimos 12 meses (dezembro de 2016 a novembro deste ano), o déficit de US$ 23,3 bilhões reverte a série dos últimos três anos em que consecutivamente foram verificadas reduções desse indicador (em 2014, de US$ 31,2 bilhões; em 2015, de US$ 25,4 bilhões; e em 2016, de US$ 22,0 bilhões).

“Desde 2013, ano em que se registrou o déficit setorial recorde de US$ 32,0 bilhões, houve redução de mais de 30,5% no preço médio de cada tonelada das aquisições externas brasileiras em produtos químicos. Esse indiscutivelmente foi um dos fatores mais relevantes para contenção do crescimento do déficit setorial, uma vez que, mesmo tendo em vista os impactos do instável momento econômico nacional nos últimos anos, as quantidades importadas são crescentes e mais especificamente em 2017 deverão ser superiores a 43 milhões de toneladas, superando todos os registros históricos do acompanhamento da balança comercial setorial que se iniciou em 1989” destaca Denise Naranjo, diretora de assuntos de comércio exterior da Abiquim.

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