Revista Paint & Pintura - Edição 275
VERNIZ PARA MADEIRA PAINT&PINTURA | 17 mecânica e contra elementos do clima, como sol e chuva. São boas opções para pilares, decks e outras estruturas, princi- palmente em ambientes externos. Ipê é uma das variedades mais empregadas. • Aroeira, Macaúba e Itaúba - apresentamexcelente resistên- cia contra cupins e brocas. • Maçaranduba e Sucupira - ambas oferecem boa resistência contra umidade. Ideais para ambientes úmidos, nos quais há possibilidade de ataque de fungos à superfície. • Garapeira - oferece facilidade de processamento industrial. Por isso, aceita diversos tipos de acabamento e é atrativa para personalização por parte dos consumidores. • Pinus e Eucalipto - espécies mais comuns de madeira tratada industrialmente, acabam reunindo todos os atri- butos das anteriores, além de preço geralmente mais baixo e sustentabilidade (por serem florestas plantadas, há um ciclo de reposição das árvores que não agride o meio ambiente). A Montana Química, reconhecida como especialista no tratamento, pro- teção e preservação de madeira no mercado, investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento, parque industrial e capacitação do seu capital humano para desenvolver produtos e serviços de alta qualidade. Além disso, possui duas unidades de negó- cios: industrial, que abrange a linha de preservação e produtos de alto desempenho para madeira; e varejo, que abrange a linha de acabamentos e complementos. LINHA INDUSTRIAL Muitas madeiras, como postes, mou- rões, cais e vigas de construção civil, são resistentes ao sofrer ataque de cupins e fungos, mesmo quando expostas ao ar livre. Isso acontece PRESERVANTES INDUSTRIAIS DE MADEIRAS Jackson Vidal, químico especialista em madeira da Montana Química porque essas madei- ras, que são prove- nientes deuma cadeia produtiva legal, são submetidas a um pro- cesso de tratamento industrial que as pro- tege dos chamados organismos xilófagos (comedores de madeira). Esse processo conta com o uso de preservativos (também chamados de preservantes) demadeiras, que são subs- tâncias químicas capazes de serem com- pletamente distribuídas nesse substrato, a ponto de garantir a resistência contra os organismos que destroem a madeira. O processo é realizado pela utilização de um sistema de vácuo-pressão em auto- claves - verdadeiras câmaras de enorme volume responsáveis pela imunização das madeiras pelos produtos químicos. Entre as categorias de preservativos de madeira mais conhecidos estão os compostos orgânicos, os de boro e os compostos de cobre. Estes últimos têm passado por um processo de evolução na indústria por uma série de fatores, en- tre eles o fato de promoverem uma boa efetividade na madeira e não deixarem resíduos superficiais, explica Jackson Vi- dal, químico especialista emmadeira da MontanaQuímica. “Oarseniatode cobre cromatado (CCA), por exemplo, alémde garantir segurança e longevidade em situações de maior agressividade bioló- gica, oferece durabilidade comprova- damentemaior às superfícies, quando combinado comacabamentos. OCCA não altera a combustibilidade nem aumenta a corrosividade aos metais emcontato comamadeira”, explica o especialista daMontana, que temem seu portfólio o Osmose K33 C. Outro benefício dessa categoria de preservativos é que mantém inaltera- daa condutividadeelétricadamadeira. “É um fator de enorme importância tanto em postes de madeira para redes de energia elétrica como para dormentes de ferrovias”, lembraVidal. Essa versatilidade permite ao pro- duto ser usado na construção civil, rural, marítimo-fluvial, transportes, eletrificação e telefonia, indústria, entre outros. “É importante também checar se os preservativos demadeira atendem às normas NBR 9480, NBR 16.202 e NBR 16.143, além de possuir formulação em conformidade com o “Standard P23” da American Wood Protection Association (AWPA)”, afirma o especialista.
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