Revista Paint & Pintura - Edição 278

COMEMORAÇÃO 66 | PAINT&PINTURA ainda mais em preservação da biodi- versidade. Um deles foi a contratação, neste ano de 2022, de uma empresa especializada para realizar um novo e mais detalhado inventário das espécies que habitam o complexo da Rhodia em Paulínia, gerando informações valiosas para pautar outras iniciativas voltadas à sua preservação. Outra frente igualmente relevante e alinhada com as tendências globais é a circularidade. Um exemplo é a cadeia de poliamida, que começa no site de Paulínia, onde é produzido o sal nylon, e segue na unidade de Santo André, onde essamatéria-prima é usada na produção dos polímeros e fios de poliamida. Em Santo André, os resíduos do processo industrial passam por reciclagem quí- mica e repolimerização, gerando polí- meros reciclados que dão vida a novos produtos. Em Paulínia, um projeto importante é o Aterro Zero, que, além dos benefícios ambientais, se alinha aos princípios da economia circular. O site tem continu- amente minimizado a geração de resí- duos. Os que são gerados passam pela Estação de Tratamento de Efluentes, que tem um nível de eficiência de 98%. Esse processo resulta em um lodo não tóxico, que hoje segue para aterro sani- tário. O objetivo é zerar esse envio. Para isso, a Rhodia lançou um chamado de inovação aberta, em busca de soluções para uso desse lodo emaplicações como fabricação de tijolos ou em agricultura, por exemplo. No campo da circularidade, outra opor- tunidade em foco é o uso de matérias- -primas advindas da reciclagem de resí- duos plásticos que poderão substituir parte das originadas diretamente do petróleo, ajudando a poupar recursos não renováveis. COMUNIDADES A empresa também cultiva com carinho o relacionamento com a comunidade vizinha, contribuindo para o seu desen- volvimento. A Rhodia mantém em Pau- línia programas diferenciados, como o de mentoria para trabalhos acadêmicos de jovens estudantes e o de atualização de professores de escolas técnicas da região. Ambos têmà frente profissionais da Rhodia que compartilham seus co- nhecimentos e experiências, marcando pontos para a qualidade da educação. Além disso, programas de visitas moni- toradas, projetos culturais patrocinados pela empresa, doações e atividades do RHODIA EM PAULÍNIA (SP) • 27 fábricas de produtos químicos destinados a indústrias como as de cuidados pessoais e com a casa, alimentos, tintas e vernizes, automóveis e vestuário, entre outras; • 1 unidade de abatimento de gases de efeito estufa que elimina por ano cerca de 4,5 milhões de toneladas de CO2 equivalente; • 1 Centro de Pesquisa e Inovação global; • Produção anual de aproximadamente 1.200.000 toneladas/ano; • Mais de 780 colaboradores; • Apenas 15% da área total do complexo de 16milhões dem² são ocupados pela parte industrial, incluindo áreas de trânsito, estruturas administrativas e sociais; • Uma floresta commilhares de árvores de espécies nativas da Mata Atlântica plantadas e mantidas pela Rhodia; •Umafaunadiversificada,incluindopássaros,peixes,insetospolinizadores,répteis, anfíbios e vários mamíferos, como capivaras, macacos, onças e outras espécies. grupo de Voluntariado de Paulínia são outras ações por meio das quais nos engajamos na vida da comunidade. E como parte das comemorações dos 80 anos da Rhodia em Paulínia está sendo lançado um novo projeto social: o labo- ratório Oficina dos Sonhos Rhodia, que oferece cursos gratuitos de marcenaria e design destinados a 80 jovens de 16 a 24 anos de idade de Paulínia e região. Nesse projeto, que se estenderá até março de 2023, é dada preferência para jovens de ambos os gêneros de famílias inscritas no CadÚnico e ou programas de transferência de renda. O projeto tem como missão transmitir conhecimento técnico com o objetivo de geração de emprego e renda para jovens e adultos, revelando novos talentos e atuando como uma incubadora de projetos de design inovadores para a indústria do setor demadeira. “Há 80 anos, a Rhodia começou emPaulínia comouma fazenda para plantio de cana e fabricação de ál- cool para nossa fábrica de Santo André. Hoje é um terreno fértil onde se cultiva a química sustentável e uma harmoniosa convivência da indústria com a nature- za”, completa Daniela. Guilherme Faria Silva, diretor de operações industriais do Grupo Solvay

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