Revista Paint & Pintura - Edição 285

diversificação para atender os diferentes requerimentos de nossos clientes, entre eles brilho, acabamento diferenciado e custo-benefício em fórmula.” Na opinião de Regina Kawai, gerente de negócios da linha Coating Additives da Evonik, apesar do atual cenário eco- nômico difícil, as expectativas a médio e longo prazos são positivas, com base na retomada gradual da economia e, consequentemente, no aquecimento de toda a cadeia produtiva e de consumo. “Junto com a perspectiva de melhora econômica, sabemos que o segmento de antiespumantes possui grande potencial de crescimento devido à sua ampla gama de aplicações em mercados com alta demanda. Os produtos deste mercado possuem importante participação no setor de tintas e revestimentos. Mas vale ressaltar que os desafios neste segmento sãoosmesmosenfrentadospelomercado como um todo, que com uma atividade econômica global enfraquecida, sofreu a diminuição da demanda. Como uma das líderes em especialidades químicas, a Evonik tem trabalhado muito próxima aos seus clientesparaminimizarosefeitos adversos eestá confiantenamelhoriados resultados no decorrer do ano.” Angela Baccarin, technical sales de new business development da unidade de negócios de Polymer Additives da Lan- xess, acredita que as expectativas para o setor de antiespumantes em 2023 são de estabilidade. “Os principais desafios enfrentados no primeiro trimestre do ano foram os custos energéticos, con- tração de alguns mercados e matérias- -primas. Até o final do ano verificamos uma melhora, já que os preços das matérias primas tendem a ficar estáveis e devemos ter uma leve diminuição no preço do P4.” Por sua vez, Karina Zanetti, assistência técnica da Miracema-Nuodex, espera números menores que o habitual para este período em função do cenário econômico. “As questões relacionadas a manutenção de custo e estoque, o vo- lume de vendas abaixo das expectativas, os desafios no atendimento das metas estabelecidas foramalguns dos desafios enfrentados no primeiro trimestre. Creio que os volumes abaixo do esperado permanecerão nessa tendência até o final do ano.” Félix, da Polystell, alerta que omaior de- safio do setor é a oscilação da demanda domercado, decorrente da instabilidade domercado que reflete na confiança dos gestores das empresas. “Percebe-se que o ritmo de fornecimento segue de forma instável desde o começo do ano, porém acreditamos que omercado se recupere no início do segundo semestre.”

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