Revista Paint & Pintura - Edição 286

AGENTES COALESCENTES Mas vale salientar que em um mundo globalizado, eventos que acontecem em outras partes do mundo têm uma importante relevância no contexto nacional, como a Guerra na Ucrânia e a redução dos altos estoques construídos durante a pandemia.” Gardelli, da Indorama Ventures, afirma que a nova realidade econômica, soma- da às mudanças geopolíticas e ambien- tais tempermeado commuitas expecta- tivas e incertezas ainda persistentes no ano de 2023. “De toda forma, a indústria de tintas tem se mostrado resiliente, adaptável e preparada para atender seus clientes com soluções eficientes e inovadoras, comfoco emsuperar os obs- táculos dessas mudanças de cenários e construir umnovo futuro. Omercado de coalescentes, assim como todos os pro- dutos do segmentode tintas decorativas do Brasil, vem evoluindo e se moldando por meio de regulamentações cada vez mais restritivas, dessa forma, a indústria vem desenvolvendo produtos cada vez mais benéficos à saúde do consumidor e ao meio ambiente. A expectativa de demanda para agentes coalescentes tem aumentado proporcionalmente as demandas de tintas decorativas de maior valor agregado e qualidade, uma vez que são componentes essenciais para a formação de filme de tinta duran- te a sua secagem.” Gardelli ainda conta que uma tendência do mercado mostra que, como a maio- ria dos consumidores no mundo pós- -pandemia, há uma procura por opções de compras que forneçam flexibilidade, conveniência e que não agridamaomeio ambiente. “Além disso, espera-se que o segmento de tintas imobiliárias seja o protagonista do mercado de agentes coalescentes, onde grande fatia dos negócios ocorre em virtude da forte demanda em setores de uso final, como na construção civil e de infraestrutura. Vale destacar que acreditamos que o mercado de agentes coalescentes tem uma vasta oportunidade de crescimen- to. Percebemos que a indústria de tintas está evoluindo e omix de consumo está mudando. Essas soluções auxiliam a indústria a oferecer produtos diferen- ciados para o consumidor final, gerando uma melhor percepção de qualidade, que sejam mais duradouros e que te- nham acabamento superior.” Na opinião de Gilvan Félix, gerente de suporte técnico e laboratório de apli- cação da Polystell, o primeiro semestre tem mostrado ligeiro aquecimento apontando para uma retomada mais acentuada no segundo semestre, con- siderando que o consumo de tintas arquitetônicas é historicamente maior

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