Revista Paint & Pintura - Edição 294

COMEMORAÇÃO 44 | PAINT&PINTURA | MAIO 2024 Fundada 1924 por Lincoln de Azevedo, a Companhia Metalgraphica Paulista (CMP) passa por gerações em sua tra- jetória e comemora, em 2024, seus 100 anos de atividades. A princípio, a com- panhia que começou fabricando apenas latas de manteiga no interior de Minas Gerais, em pouco tempo foi transferida para São Paulo, pois seu fundador já vislumbrava o crescimento da empresa. “Meu avô tinha uma casa de laticínios e, por isso, decidiu criar uma empresa para suas próprias embalagens alimentícias, e nestemesmo ano de fundação, a CMP foi transferida para o bairro da Mooca, em São Paulo, onde já tinha um centro industrial e meu avô naquela época já era umhomemvisionário. Tanto que em 1939, a CMP já registrava crescimento e produzia cerca de 1,8 milhão de latas por anos. Ficamos no bairro da Mooca até final de 2012, pois mudamos nossas instalações e fábrica para Cajamar (SP), num espaço muito maior”, conta José Villela de Andrade Neto, presidente. Uma longa história de 100 anos, a CMP já está em sua quarta geração, com a família conduzindo com muita compe- tência. “Como já mencionado, o funda- dor foi meu avô, o genro dele, meu pai - José Villela de Andrade Junior -, veio para São Paulo, era mineiro também, casou-se comminhamãe, Maria Regina Junqueira de Azevedo (filha de Lincoln) que já era de São Paulo. Meu pai se in- teressou pela CMP e acabou tomando conta da empresa, passando a ser o dono, se tornando um grande empre- CMP CELEBRA UMA HISTÓRIA CENTENÁRIA DE PIONEIRISMO E INOVAÇÃO SÃO 100 ANOS PRODUZINDO EMBALAGENS DE AÇO. ATUALMENTE, SUA PRODUÇÃO ESTÁ EM 159 MILHÕES DE LATAS POR ANO, CONTABILIZANDO AO LOGO DE SUA HISTÓRIA 10 BILHÕES DE LATAS PRODUZIDAS PARA DIVERSOS SETORES DE ATUAÇÃO, EM ESPECIAL, O DE TINTAS LUCÉLIA MONFARDINI sário. A longo de sua trajetória, atuou também como dirigente de entidades da indústria, como a FIESP, SESI, Senai, CIESP e Consema. Em 1970, eu segui na terceira geração na gestão da CMP, somando em minha trajetória também a atuação em importantes entidades da indústria”, informa Villela Neto. A CMP praticamente foi fundada com capital aberto por Lincoln de Azeve- do. “Ele convidou várias pessoas para serem acionistas na empresa. Com o tempo, fomos fechando capital, meu pai acabou adquirindo a parte de todos que estavam envolvidos no negócio e, hoje, a empresa pertence somente a nossa família. Tive a alegria de atuar na direção por um pouco mais de 50 anos, e comemorar o centenário, consegui dar continuidade na expansão da empresa, atingido a modernização tecnológica e a diversificação dos nossos negócios. Hoje, nossa comemoração é sobre o su- cesso da CMP”, comemora Villela Neto. GERAÇÕES Cada geração deixou o seu legado e um marco na história da CMP. “A primeira geração foi a responsável pela fundação e vinda para São Paulo. Já a segunda geração exerceu umpapel fundamental na representação do setor por meio da atuação em entidades das indústrias. Já a terceira, foi responsável pela expansão da CMP e a ida para Cajamar, no Região Metropolitana de São Paulo. E a atual, quarta geração, comandada por meu filho, José Villela Andrade, atingiu o Matriz Cajamar (SP) Unidade Mooca (SP) ápice da modernização e evolução tec- nológica, com a automatização”, conta Villela Neto. Desde sua fundação, a CMP nasceu com uma estrutura de governança corporati- va. “Hoje, é governada por meio de um Conselho de família que se reúne todos os meses, com auxílio de consultores externos. Abaixo desse Conselho de família, temos o corpo de executivos, presidente e diretores, também temos vários Comitês, como de Governança Corporativa, de Inovação, de Gestão de TI, e de Sustentabilidade. Nestes Comitês também temos a participação de consultores externos, que nos auxi- liam na Gestão e Inovação, e outro na área de Tecnologia da Informação. Vale ressaltar que temos uma diretoria muito

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