Revista Paint & Pintura - Edição 294

COMEMORAÇÃO PAINT&PINTURA | MAIO 2024 | 45 competente, nossa empresa está muito bem estruturada”, declara José Villela Andrade, vice-presidente. TRANSIÇÃO DAS EMBALAGENS A lata de manteiga foi bastante impor- tante para a CMP até o ano de 1970, que tambémproduzia lata de leite e de óleo, comportando 80% da sua produção. “Da década de 70 até 90 foi a fase de produção de óleo comestível. Porém, por volta do ano 2000, a lata de óleo foi perdendo força no mercado e, então, dividimos a produção ficando 80% para produção de tintas e químicos, e 20% para as latas de comestíveis. Já fazíamos a lata de 18 litros para tintas, e passamos a entrar nessemercado, inclusive, nosso primeiro cliente foi a Ideal Tintas, onde éramos exclusivos. Não foi fácil chegar até aqui, passamos por diversas dificul- dades, mas vencemos. Nessa época já tínhamos máquinas excelentes que fa- bricavamóleos e adaptamos para fazer outros tamanhos de latas para o setor de tintas”, ressalta Villela Neto. A Filial de Anápolis, em Goiás, foi cons- truída para atender o mercado de lata alimentícia. “Essa filial também possui máquinas muito modernas, com dife- rencial nas tampas, que são fabricadas 1 mil por minuto. A fábrica semodernizou muito ao longo dos anos. Importante destacar que essa filial ficou muito bem localizada no centro das grandes indús- trias de alimentos da região”, destaca Villela Neto. CAPACIDADE E ESTRUTURA Com a matriz localizada em Cajamar (SP), escritório administrativo em São Paulo, filial emAnápolis (GO), centro de distribuição em Criciúma (SC), além da Join venture - Módulo Rio, situada no Rio de Janeiro. “Amatriz, localizada em Cajamar, que é a maior unidade da CMP possui um pouco mais de 18 mil metros quadrados de área construída. Já em Anápolis temos uma área construída em torno 13mil metros quadrados, numter- reno próprio no total de 20 mil metros quadrados; em Criciúma é um galpão alugado de 1.500 metros quadrados; e emSão Paulo temos umescritório admi- nistrativo com 300 metros quadrados, que também é próprio. Ainda temos uma unidade própria no Rio de Janeiro, que é aMódulo Rio (joint venture), com 7,5 mil metros quadrados, num terreno de 50 mil metros quadrados”, pontua Villela Andrade. A companhia produz 159 milhões de latas por ano, contabilizando ao logo de sua história 10 bilhões de latas produzi- das para diversos setores de atuação. “Ao todo são 800 mil toneladas de aço utilizadas na produção de embalagens, dos quais 450mil toneladas recicladas, o equivalente a 2,4 bilhões de latas. Nessa produção toda, foram utilizadas 490 milhões de m² de folhas de flandres, o suficiente para cobrir duas vezes a su- Unidade Anápolis (GO) Módulo Rio (RJ) Lincoln de Azevedo, fundador da CMP (in memorian - 1ª geração) José Villela de Andrade Junior, presidente da CMP (in memorian - 2ª geração) perfície inteira do Estado de São Paulo. Importante destacar ainda quemilhares de clientes fizeramparte dessa história. Ao longo desses 100 anos, para diversas marcas foram cerca de 10.000 rótulos diferentes produzidos”, comemora José Villela Andrade. A CMP possui uma capacidade de produzir por mês em torno de 800 mil latas de 18 litros, 2 milhões de galões, 2 milhões de latas de ¼, 200 mil baldes, 20 milhões de latas 73, e 3 milhões de latas 900 ml. “Estamos começando a produzir a lata 155 (uma lata grande que comporta alimentos), com capacidade de fazermos 1 milhão de latas por mês. Nossa empresa está muito bem posi- cionada, tanto na área de alimentos, quanto na de tintas. Transformamos por volta de 3 mil toneladas de aço por mês (capacidade instalada), com uma estrutura muito bem montada e pro- jetada”, pontua Juarez Castro, diretor industrial.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=