Revista Paint & Pintura - Edição 298

começo deste ano. “Infelizmente, há um aumento dos preços dos produtos que foram importados e isso, durante algum tempo, trará aumento das matérias- -primas. Haverá aumento de demanda no segundo semestre e com a diminui- ção das importações devido à espera de baixa dos fretes, trará um hiato na importação e, em consequência, um aumentodos produtos. Aguardaremos o que acontecerá à economia dosmaiores consumidores de produtos químicos (USA, Europa, China e Índia) e aos con- flitos internacionais, que tem favorecido países alinhados ou indiferentes ao con- flito Rússia eUcrânia, e aos embargos ao Irã, que favorece China e Índia, sendo beneficiados por preços menores de pe- tróleo e derivados (nafta). Aguardemos os próximos capítulos dessa história.” Maluf ainda deixa umdesabafo ao setor. “Espero que as demandas sobre dum- ping emprodutos fabricados por players locais e aumento de carga tributária sejamsubstituídas por diminuição de im- postos e investimentos em aumento de produção, para que a cadeia produtiva de transformação (a sexta do mundo), não seja prejudicada e cause desem- prego. Creio que há sensibilidade para isso. Não creio que seja razoável julgar uma demanda por dumping, quando algumas empresas sequer atendem o mercado local com capacidades de produção pequenas e sem perspectivas de investimento. A proteção dos impos- tos de importação e custo Brasil (taxa, preços de armazenagem e logísticos), não sejam suficientes para proteger os produtores locais.” Maluf ainda acrescenta que devem ser apresentados planos de investimento e diminuição de tributos a estes produto- res até que novas fábricas ou expansão das existentes com novas tecnologias e escala competitiva sejam implantadas. “Após isso e com estudos claros, pos- sam ter os benefícios retirados. Temos que entender que o Brasil tem tudo para ser um exportador de matérias- -primas commodities, desde que haja coordenação da cadeia de suprimento e investimentos. Umpaís com212milhões dehabitantes eummercado consumidor dessa dimensão, não podem ser desin- teressantes aos olhos dos investidores nacionais e internacionais.” LUMASA A Lumasa é distribuidora/representante de algumas marcas, como resina epóxi (fabricante Jana - Arábia Saudita); agen- tes de cura (CTP Chemicals - Alemanha); pigmento anticorrosivo (Sensópolis - Inglaterra), destaca Marcos Codinhoto, sócio-diretor. “Complementamos ainda nossa linha com a marca própria da Lumasa (LMS), que inclui uma grande gama de produtos (poliamidas, diluen- tes reativos, acelerador de cura, resinas especiais, aditivos, entre outros). Em breve, apresentaremos uma nova linha de agentes de superfície, diluentes não reativos e uma nova parceria. Como dife- rencial, podemos citar que a Lumasa não trabalha comcompras spot de produtos no mercado, os produtos comercializa- dos pela Lumasa são de procedência de produtores qualificados e selecionados por nossa equipe técnica.” Atualmente, a Lumasa possui dois pontos de distribuição por meio dos armazéns nas cidades de São Bernardo do Campo (SP) e Itajaí (SC). “Assim, pos- sibilitamos ao mercado nacional maior competitividade nas questões tributá- rias e uma maior agilidade e qualidade na entrega, com o prazo máximo de 48 horas. Tambémpossuímos uma excelen- te equipe técnica/comercial com vasto conhecimento dos produtos emercado, qualificada e preparada para atender o mercado desde o desenvolvimento até a aplicação. Importante destacar que voltamos a participar como expositor na última edição do Abrafati Show e já confirmamos participação na próxima. Vamos buscar as melhores alternativas para apresentar ao mercado de forma técnica e as novas parcerias que ocor- C M Y CM MY CY CMY K

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=