Show do Pintor Profissional - Edição 247

SHOW DO PINTOR • JAN/FEV 2024 36 GESTÃO O Grupo de Trabalho de Recursos Humanos (GTRH) do Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ) do SindusCon-SP lançou o Manual de Boas Práticas em Gestão e Pessoas na Cons- trução Civil. Omaterial pretende ser uma contribuição signifi- cativa para superar o desafio da escassez demão- -de-obra na indústria da construção, construindo assim uma trajetória robusta rumo a um futuro promissor para o segmento e para a nação. Com a coordenação de David Fratel, o GTRH contou com a consultoria de Maurício Farias, da Convergent, que traduziu e materializou as Crédito: Imagem Freepik SINDUSCON-SP: GTRH LANÇA MANUAL DE BOAS PRÁTICAS EM GESTÃO DE PESSOAS NA CONSTRUÇÃO CIVIL MATERIAL PRETENDE SER UMA CONTRIBUIÇÃO PARA SUPERAR A ESCASSEZ DE MÃO-DE-OBRA recomendações levantadas pelos integrantes do grupo, os gestores de RH: Janaína Fontes (CANOPUS), que coordenou os trabalhos do e-Book, Daniela Lima (CURY), Adriano Souza (MRV) e Lizane Reis (CONX). O primeiro passo do e-book foi uma ação de benchmarking realizada nas empresas Vivo, Itaú e Magalu; seguido pelas apresentações das prá- ticas de Gestão de Pessoas das empresas MRV, Rocontec e Cury. Participaram do lançamento também o presi- dente do SindusCon-SP, Yorki Estefan, o vice- -presidente Financeiro do SindusCon-SP, Renato Genioli; o coordenador do Comitê de Tecnolo- gia e Qualidade (CTQ), Rodrigo von, o gerente de Relações Institucionais, Filemon Lima; e a responsável pelo departamento Jurídico do Sin- dusCon-SP, Rosilene Carvalho. DESAFIOS De acordo com o material, a indústria da cons- trução enfrenta um dos seus maiores desafios: a escassez global de mão-de-obra. “Encontrar trabalhadores qualificados tornou-se um pro- blema crítico, pressionando prazos e custos de projetos espalhados ao redor de todo o mun- do. Líderes e especialistas têm se debruçado com afinco para identificar os fatores que con- tribuem para esta crise e propor caminhos de enfrentamento”. Entre os fatores, destacam-se o envelhecimen- to da mão-de-obra e a queda do interesse pela área. Há um consenso de que encontrar uma solução exigirá um esforço bem articulado em torno de, pelo menos, 3 estratégias: 1. Investir em programas de treinamento e ca- pacitação, buscando atrair jovens ambiciosos e ansiosos por desenvolver as suas competências, não apenas para equipá-los com o conhecimen- to necessário, mas também para fomentar-lhes a paixão pelo setor; 2. Avançar mais rapidamente na adoção do composto tecnologia e automação, não só em busca do aumento da produtividade e da me- lhoria da qualidade geral dos produtos que se expressam em maior competitividade junto aos clientes, mas também da redução da necessida- de do trabalho manual, o que resulta em maior atração para os trabalhadores mais jovens; 3. Melhorar as condições de trabalho, não só ofertando salários e benefícios competitivos no panorama geral do mercado de mão-de-obra, mas também promovendo um ambiente posi- tivo, reconhecido por priorizar a segurança e o bem-estar, bem como por oportunizar o desen- volvimento dos seus colaboradores, resultando não apenas em atração de novos talentos, como também na maximização da satisfação e do en- gajamento e na redução das taxas de absente- ísmo e de turnover, especialmente o voluntário que é causado pela migração para outros seg- mentos da economia.

RkJQdWJsaXNoZXIy MTY1MzM=