Show do Pintor Profissional - Edição 248

SHOW DO PINTOR • MARÇO 2024 29 SECAGEM POR EXPOSIÇÃO A LUZ UV PARA PEQUENOS REPAROS Sandro Lemos, gerente de Seg- mento de Mercado da Akzo- Nobel, frisa que, pensando em repintura automotiva, o subs- trato metálico mais comum é o aço. “Desde a etapa de prepa- ração até o acabamento final, podemos considerar o uso de massa poliéster, washprimer, primer poliuretano de enchimento e, no aca- bamento com a cor, base poliéster mais verniz ou esmalte poliuretano. É importante a utilização do washprimer, para proteção anticorrosiva e tam- bém melhor ancoragem de todo o sistema de pintura. As marcas Sikkens e Wanda oferecem washprimer monocomponente (que dispensam uso do cataliasador) e são totalmente isentos de cromatos”, explica. Para fibra de vidro, se a peça não estiver muito danificada, o reparo ini- cial pode ser feito com uma boa massa poliéster multisubstrato, como a Polykit Classic. “Na fibra de vidro não é necessário o washprimer. Demais etapas são similares a aplicação sobre aço: primer poliuretano de enchi- mento, e no acabamento com a cor, base poliéster mais verniz ou esmalte poliuretano. Lembrando que estes sistemas indicados são para a processo de repintura automotiva”, compartilha Lemos. Uma alternativa interessante para pequenos reparos rápidos nessas su- perfícies são massa e primer com secagem por exposição a luz UV. “São produtos de secagem ultrarrápida, reduzindo o tempo necessário para o processo de reparação, para maior produtividade nas oficinas. Lembrando que estes sistemas indicados são para a processo de repintura automoti- va”, completa o profissional da AkzoNobel. FIBRA DE CARBONO: ALTA RESISTÊNCIA, BAIXO PESO E APARÊNCIA ATRAENTE Fabiana Verbickas, líder de desenvolvimento de produtos Axalta, conta que para a cobertura de superfícies metálicas na fase inicial do processo de repintura automotiva, o produto mais indicado pela empresa é o Wash Primer U9000 Universal. “É um produto essencial para o tratamento da chapa nua em superfícies metálicas, oferecendo proteção anticorrosiva e promovendo a aderência necessária para a camada de primer”, assegura Fabiana. Ao adentrar a etapa de aplicação do primer, há uma gama diversificada de opções para atender às necessidades específicas do reparo automotivo: “Duxone (DX1820 Duxone – Primer PU Alta Performance): Destaca-se pelo excelente poder de enchimento, rápida secagem, fácil lixamento e resis- tência a solventes. É indicado na preparação de superfícies para repintura automotiva em pequenos reparos e/ou pinturas gerais. Chromax (Primer 1041S ou 1043S Chroma Non Stop Filler): Oferece produtividade e versati- lidade, com secagem em 30 minutos ao ar livre para ser lixado no sistema Non Stop. Também pode ser utilizado no sistema convencional com seca- gem ao ar em 2 horas. Apresenta alto poder de enchimento e facilidade de lixamento. Standox (Primer Standox 2K 114XS Filler): Possui alto poder de enchimento, secagem rápida com a opção de dois tipos de catalisador (normal ou acelerado). Sua fácil lixabilidade e alta resistência a solventes o tornam uma escolha robusta. Imron (Primer F3119): Destaca-se pelo alto poder de enchimento e nivelamento, propor- cionando facilidade no processo de lixamento, reduzindo esforços, materiais e tempo de traba- lho, o que aumenta a produtividade do reparo e Nason (Primer F1259): Apresenta ótimo poder de enchimento, fácil lixabilidade e rápida seca- gem. Atende tanto ao mercado de frotas quanto ao setor automotivo”, detalha Fabiana. Para a pintura de fibra de vidro, continua Fabia- na, a indicação é fazer o nivelamento de grandes imperfeições caso haja necessidade, utilizando a massa poliéster. “Para essa etapa indicamos a Massa poliéster DX5400 Duxone – Massa poliéster de fácil aplicação, de fácil aplicação com alta estabilidade para aplicação em superfície vertical, maior enchimento e ex- celente lixabilidade, garantindo melhor acabamento na repintura. Após a correção aplicar um primer PU, para o nivelamento e preparação da super- fície para receber o acabamento e para este caso indicamos os primer de frotas já descritos acima: linha Imron o F3119 ou da linha Nason o primer F1259”, completa. Fabiana diz que hoje já há uma maior incidência de carros com fibra de carbono que é caracterizada pela sua alta resistência e baixo peso, bem como pela sua aparência atraente. “Antigamente devido aos altos custos de fabricação, a fibra de carbono era usada apenas em carros esportivos ou em carros com preços premium. Agora que a produção se tornou um pouco mais econômica, os fabricantes produzem séries maiores. O trata- mento desse tipo de superfície requer maiores cuidados. Se a estrutura de uma peça de fibra de carbono que suporta carga estiver danificada, a peça deverá ser substituída. Não fazer isso pode levar a um risco aumentado de segurança”, lembra. Para reparação uma peça com fibra de carbono reforçado com plástico deve ser avaliada cuidadosamente e se houver possibilidade a reparação esta deve ser realizado com atenção, fazer um lixamento cuidadoso é ex- tremamente recomendado pois se a fibra for danificada com lixamento muito grosso, o dano é irreversível e a peça deverá ser trocada. “Após o lixamento fazer a limpeza da peça com desengraxante, neste caso indica- mos o desengraxante U0200 e após a limpeza fazer a aplicação do primer

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