Show do Pintor Profissional - Edição 249

SHOW DO PINTOR • ABRIL 2024 18 Para o efeito mais utilizado no mercado (Cimento Queimado), a empresa conta também com o Suvinil Cimento Queimado que pode ser aplicado tanto em ambientes internos quanto externos. “Pronto para uso, é extre- mamente prático de aplicar”, garante. É importante dizer que alcançar o efeito mármore com perfeição requer prática, paciência e atenção aos detalhes. “Para garantir uma boa entrega aos clientes, é importante que os profissionais de pintura sigam alguns passos: preparo da superfície, certificando-se de que está limpa, seca, lisa e sem imperfeições; uso das ferramentas adequadas; teste em áreas menores antes de aplicar na parede principal; destacar as sombras para aumentar o realismo do efeito. Uma dica adicional é observar os padrões e veios em mármore real para entender como eles se formam e como po- dem ser replicados na pintura”, fala Patricia. O efeito mármore pode ser aplicado em uma variedade de ambientes para adicionar um toque de elegância e sofisticação. “No entanto, é importante ter em mente que o produto é indicado apenas para áreas internas não molháveis e pode ser utilizado tanto em superfícies novas, sem pintura, quanto em repinturas. É uma opção prática geralmente escolhida para re- novar quartos, salas de estar, salas de jantar, corredores, halls de entrada, escritórios e espaços comerciais”, reforça a profissional da Suvinil. Buscando preparar os profissionais de pintura para as demandas do mer- cado, a Suvinil desenvolveu o programa de relacionamento e capacitação Pintou Parceira Suvinil. “É uma iniciativa exclusivamente elaborada para valorizar, certificar, comunicar e estreitar cada vez mais a relação com pintoras e pintores de todo o Brasil, oferecendo gratuitamente cursos de capacitação, incluindo aulas sobre técnicas, como a de efeito mármore. Além disso, a Suvinil conta com a plataforma Encontre seu Pintor, que conecta os consumidores com os profissionais que melhor atendam suas demandas como o efeito mármore. Basta inserir o CEP, e uma lista dos pintores e pintoras mais próximos da região é exibida. Para facilitar essa escolha, estão disponíveis fotos e avaliações dos tra- balhos realizados por eles”, convida Patricia. ARTIGO Não, você não leu errado, já temos sim em solo brasileiro, “pintores” robôs trabalhando no mercado nacional de pintura imobiliária, responsáveis tanto pela pintura quanto pelo lixamento. Falando mais especificamente, um pintor robô chamado Myro, projetado pela empresa Mojay Global, que promete pintar até 92 m² por hora acabado, seja parede ou teto. Em um dia de trabalho, ele promete al- cançar a incrível marca de mais de 700 m² de pintura, sem a necessidade de parar, nem que seja por cinco minutinhos para tomar um ca- fezinho. - E agora, o que vai acontecer com a profissão pintor? Neste caso, prefiro olhar para um copo que está com água pela metade, e imaginar sem- pre que ele está meio cheio e não meio vazio. O que quero dizer é que mesmo que apare- çam novos equipamentos, e vão aparecer, o pintor profissional sempre será exigido. E sobre esses novos equipamentos robóticos, a pergunta é a seguinte: - Quem é que vai operar estes equipamen- tos? E se tiver um robô que aplique massa ni- veladora, outro que aplique fita crepe e outro que faça o recorte? - Ótimo! ROBÔS NA PINTURA! Por Andre Nogueira, químico de desenvolvimento aplicado da Qualyvinil Precisamos entender que a cada dia que passa, é preciso que o pintor profissional entenda que é necessário se profissionalizar cada vez mais. Qual a diferença seria se no lugar de um robô que aplica tintas, tivesse um pintor com um equipamento airless? – Nenhuma! Seria um pintor por ambiente da mesma forma que é hoje, operando um robô, ou aplicando a tinta no equipamento airless, com a diferença de que no final do dia, “alguém” estaria mais cansado ou não, dependendo da tecnologia es- colhida. Sim, equipamentos “cansam”! Estes robôs só nos ajudam a fundamentar a ne- cessidade da profissionalização, e isso é muito importante, caso contrário, estaríamos ainda na broxa, lâmpada fixada na ponta de um cabo de vassoura ou pintando milhares de metros qua- drados de um muro de chapisco com um rolo. Já pensou no trabalho “osso” que seria essa em- preitada. Então sejam bem-vindos à era da robótica na pintura. E só para informação: no advento da troca das carruagens para os carros automoti- vos o que fizeram os cocheiros? - Ficaram sem emprego? Nada, só aprenderam a manusear uma nova tecnologia e realizar a atividade de desloca- mento de forma mais agradável. Então um viva a inovação, um viva à tecno- logia!

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