Show do Pintor Profissional - Edição 251

SHOW DO PINTOR • JUNHO 2024 32 cialidades como para pequenas embarcações, helicópteros entre outros”, completa Fabiana. Fabiana destaca a linha Base poliéster Duxone com um sistema base sol- vente tinta com tinta, de fácil aplicação, com excelente cobertura, ótimo acabamento final e que traz inovações no que diz respeito a ferramentas de cores. “O sistema ainda fornece o suporte de plataformas digitais e o espectrofotômetro Acquire Color Compact que atrelado ao Software Du- xone Color Center Control possui uma inteligência para análise e consulta em um banco com mais de 100 mil fórmulas globais, um dos maiores do mercado”, explica. Para alcançar a melhor performance no momento da aplicação da tinta po- liéster, algumas dicas são importantes. Primeiramente, é essencial seguir corretamente as instruções de preparação da superfície, a diluição da tinta segundo o boletim técnico. “Também é essencial utilizar sempre o diluente indicado para a temperatura da sua região, pois isso garante uma aplicação mais uniforme, com melhor alastramento e livre de manchas. Uma pistola de pintura adequada e bem regulada também é importante para o resul- tado final do acabamento. Além disso, é recomendável utilizar os vernizes da mesma linha para garantir a qualidade e performance no acabamento final”, detalha a líder de desenvolvimento de produtos na Axalta Brasil. AUTOMATIZAR PARA MELHORAR Ricardo Vettorazzi, da PPG, lembra que a tecnologia base poliéster é uma inovação tecnológica que nasceu da necessidade de conseguir cores de efeito que antes não se conseguiam. “Esse tipo de cor de efeito só é pos- sível alcançar devido as características dos pigmentos metálicos e pero- lizados aplicados com baixa camada de espessura e com secagem relati- vamente rápida. Normalmente é utilizada em aplicações automobilísticas e em superfícies previamente preparadas com primer, sempre com apli- cação de um verniz final de acabamento. Além de fácil manuseio, essas tintas são de fácil aplicação e proporcionam as condições ideais para se conseguir os efeitos das cores, lembrando que sempre é necessário aplicar verniz para acabamento”, diz. Em termos de consumo, a tecnologia poliéster ainda é a mais utilizada, por se tratar de uma tecnologia mais conhecida no mercado e que já foi difundida por muitos anos. “A PPG possui uma linha de alta tecnologia po- liéster base solvente para atender as empresas de reparação que buscam por essa tecnologia. Trata-se do sistema de pintura GRS Deltron, que conta com características como: produtos de alta produtividade, rendimento, fa- cilidade na aplicação, alta resistência e durabilidade. São projetadas para centros de reparação de alta produção, que exigem qualidade premium, mas, ao mesmo tempo, demandam um sistema simples que oferece taxa de transferência máxima e alta rentabilidade, com excelente fidelidade de cores em relação às pinturas originais”, fala Vetorazzi. Nestas linhas estão disponíveis todos os produtos necessários ao proces- so de repintura automotiva, desde a preparação da pintura à finalização com vernizes de alto rendimento. “Os primers e vernizes são totalmente compatíveis com o sistema global base água da PPG, o Envirobase High Performance. Para oficinas de médio segmento temos a linha convencio- nal da PPG, cujo sistema tintométrico recentemente passou por uma re- formulação para facilitar e simplificar a preparação das cores, aumentando a produtividade, a fidelidade de cor e a cobertura”, organiza. A linha apresenta um portfólio completo para trazer ao profissional de re- pintura uma perfeita combinação de custo e qualidade. “Além disso, os produtos foram desenvolvidos para oferecer um ótimo custo-benefício, pois são de alto rendimento e fáceis de trabalhar, reduzindo assim o retra- balho e aumentando a produtividade. É uma linha que está cada vez mais completa com o lançamento de novos produtos, inclusive novos concen- trados”, fala Vetorazzi. Antes de começar a pintar, o profissional da PPG, reforça que é preciso garantir que superfície está limpa, seca e livre de poeira, óleo e cera. “Pra- tique a técnica de pulverização em uma superfície similar antes de aplicar no carro. Além disso, é importante usar equipamento adequado, como um compressor de ar de qualidade e uma pistola de pintura apropriada, seguindo as instruções da ficha técnica do produto para o desenvolvimen- to da tinta e aplicação. Vale lembrar a necessidade de manter a pistola de pintura a uma distância uniforme da superfície, pulverizando a tinta em movimentos suaves e uniformes. Por fim, deixe cada camada de tinta se- car completamente antes de aplicar a próxima camada e escolha um local bem ventilado para pintar, evitando condições de vento forte, umidade excessiva ou temperaturas extremas. Com essas práticas é possível obter performance e resultados atrativos”, exemplifica. Em 2024, a PPG continuará desenvolvendo o ecossistema digital de fer- ramentas de cores, aliado à tecnologia base água Envirobase High Perfor- mance. “Oferece uma proposta revolucionária no processo de preparo e ajuste das cores, automatizando um processo que até então era realiza- do de maneira altamente manual. O ecossistema digital da PPG possibili- ta que as empresas desenvolvam mais cores para atender à demanda de mercado e libera o tempo do colorista para outras atividades. Ele é com- posto pelo equipamento automatizado para pesagem e mistura de cores MoonWalk, o espectrofotômetro DigiMatch e o programa de visualização e padrão de cores digital 3D VisualizID”, completa Vetorazzi. FOCO NA ÁREA DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS COM BAIXA EMISSÃO DE VOC E ALTA PRODUTIVIDADE Ricardo Rodas, geren- te de Produto da She- rwin-Williams Divisão Automotiva, fala que sobre as infinitas pos- sibilidades de obtenção de cores e efeitos e facilidade de aplicação das tintas poliésteres. “Apesar de não possuírem resistência para exposição a intempéries diretamente, em conjunto com os vernizes, possuem excelen- te acabamento e resistência. A nossa linha base poliéster Ultra 7000 Ultra- base, Lazzudur e base água Ultra 9K oferecem excelente custo x benefício