Show do Pintor Profissional - Edição 251

SHOW DO PINTOR • JUNHO 2024 34 IMPERMEABILIZANTES Vazamentos e problemas relacionados à imper- meabilização são muito comuns e podem acon- tecer a qualquer momento. Por esse motivo, é fundamental fazer manutenções periódicas na residência, além realizar os cuidados preventi- vos durante o estágio inicial de obra A fim de esclarecer as questões mais comuns sobre imprevistos em áreas molhadas, que são mais vulneráveis, a Dryko apresenta um guia completo sobre o tema. Segundo as normas técnicas, as áreas molhadas são aquelas permanentemente úmidas, como por exemplo o box de banheiro, que recebe um grande fluxo de água frequentemente. Já as áreas molháveis são aquelas que possuem um ralo, mas o uso do ambiente não envolve necessariamente a utilização de água no dia a dia (o mais comum é que sofra respingos). Esse espaço pode ser molhado às vezes ou durante as lavagens de rotina, como as cozinhas, lavan- derias e sacadas, por exemplo. Ambas as áreas (molhadas e molháveis) de- vem ser impermeabilizadas - tanto na fase construtiva, quanto em casos de reformas posteriores para garantir a segurança e o bem-estar dos moradores. PREVENÇÃO CUIDADOSA Seja durante a construção ou em uma reforma, a prevenção sempre é o melhor caminho. No caso da impermeabilização preventiva tanto em áreas molhadas ou molháveis vale a pena adotar produtos com base cimentícia, pois per- mitem a colagem e o assentamento do reves- timento em cima do impermeabilizante. Afinal, deve-se levar em conta que, muitas vezes, essas áreas não têm altura suficiente para a existência de um contrapiso. Entre os exemplos de produtos bem-vindos nessas situações estão os impermeabilizantes cimentícios Dryko 7700 e o Dryko Elastic, con- siderados sistemas comuns para este tipo de obra. Portanto, antes de realizar o revestimento de paredes e dos pisos aplica-se, em geral, duas a três demãos do sistema impermeabilizante escolhido. Uma dica é escolher alternativas que também tenham aderência ao drywall. Aplicação sem segredos dos os revestimentos por cima. Trata-se de uma solução inovadora para as áreas molhadas. Entre os materiais complementares, que podem ajudar muito no dia a dia, estão os silicones. Es- ses produtos podem ser aplicados no “pé” do vaso sanitário ou da cuba, em vedações de lou- ças, sanitários, bacias em geral, tubulações, bo- cas de ralo, etc. IDENTIFIQUE O TIPO DE VAZAMENTO Existem dois tipos de vazamentos: um decor- rente da hidráulica e o outro causado por pro- blemas relacionados à impermeabilização. O vazamento de hidráulica é corrigido com a subs- tituição dos encanamentos. Então, antes de sair quebrando todo o banheiro, o primeiro passo é solicitar que o profissional de impermeabili- zação teste as tubulações, verificando se estão trincadas ou com vazamento nas junções. Em casos assim, muitas vezes, a troca do tubo já resolve o problema. Porém, após esses passos terem sido realizados e ter se constatado que a tubulação está em perfeitas condições, será ne- cessário quebrar todo o revestimento e fazer a impermeabilização tradicional. Segundo Souza, um dos problemas mais comuns nos prédios é o vazamento no colarinho da tubu- lação do ralo, que pode vir do apartamento de cima, por exemplo. Primeiro a água infiltra pelo rejunte, depois consegue vencer alguma falha da impermeabilização, ganhando volume. Sendo assim, se a impermeabilização que está embaixo do piso não estiver funcional, toda essa água vai gerar transtornos - seja para o apartamento de- baixo, ou nas áreas adjacentes. Em casos emergenciais, uma possibilidade é o uso de rejuntes impermeáveis em áreas como banheiros, cozinhas e lavanderias. No entanto, o seu uso deve ser feito com cuidado. “O rejunte é um paliativo para problemas de vazamento, pois ele impermeabiliza somente a superfície, por isso irá demorar um tempo a mais para a água conse- guir passar por todo o caminho. Então, deve ser usado em casos de urgência. No entanto, a me- lhor forma de solucionar vazamentos em áreas molhadas é a impermeabilização tradicional, em que é necessário quebrar o revestimento e fazer a verdadeira impermeabilização”, diz Souza. DICAS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO DE ÁREA MOLHADA OU MOLHÁVEL Para que o processo ocorra de forma satisfató- ria, o ideal é aguardar o prazo médio de 7 dias para que sejam feitas todas as demãos, assim como os testes com água, antes de revestir o local novamente. Em caso de dúvidas, vale se- guir as orientações da embalagem ou entrar em contato com a empresa responsável pelos im- permeabilizantes. BANHEIROS PROTEGIDOS Na área do box, a impermeabilização precisa avançar (no mínimo) 1,20 m de altura, ou o que chamamos, usualmente, de “altura do registro”, que tem relação direta com a batida d’água du- rante o banho. Vale lembrar que a imperme- abilização não se limita à área do banho, pois também avança para a área comum do banhei- ro. Por isso, vale verificar se todo o espaço foi tratado de forma adequada. Além de escolher um material de qualidade e realizar uma apli- cação correta, é essencial ficar atento ao tempo de secagem. “Deve-se respeitar o prazo indica- do pelo fabricante, pois se o produto não tiver o período de cura estipulado, corre-se o risco de acabar perdendo a sua resistência”, afirma Joaquim Souza, gerente técnico da Dryko. Já para quem se encontra no meio de uma obra de urgência e necessita de resultados rápidos, uma solução é investir no lançamento Dryko Cril Pro, material nobre à base de polímero acrílico. Diferente dos demais impermeabilizantes (que demoram alguns dias para que o processo seja finalizado), esse produto permite que em oito horas após a última demão, o espaço já seja tes- tado com água, para que então sejam coloca-

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