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PAINT & PINTURA
Julho 2010
69
Por Lucélia Monfardini
A cada dia o mercado de embalagens plásticas assume maior importância
no setor de tintas e vernizes, principalmente, pelos avanços das tecnologias
apresentadas pelos fabricantes, que fazem das embalagens um produto de
qualidade aliada à segurança.
praticamente 80% das embalagens
neste segmento são de plástico”,
conta Nunes, da Fada Plásticos.
Paulo Bernardes, gerente regional
de vendas da Fibrasa, afirma que,
especificamente para o segmento
de tintas, enquanto na América
Latina, a maior participação no
mercado está com baldes plás-
ticos, no Brasil a participação
maior ainda é da lata. “Avaliando
outros mercados, como Europa
e Estados Unidos, a embala-
gem plástica também prevalece.
Então, se o mercado brasileiro
continuar seguindo a tendência
mundial, o Brasil também de-
verá caminhar para o mesmo,
com o balde plástico para enva-
se de tintas à base de água com
participação predominante num
período de médio e longo prazo.”
Bernardes completa ainda que,
atualmente, a lata possui uma
participação maior que o plásti-
co. “Trata-se de uma questão cul-
tural no mercado brasileiro, mas
que deverá se reverter conforme a
tendência mundial”.
Na visão de Geraldo Silveira, di-
retor comercial da Bomix, o mer-
cado de embalagens plásticas é
muito promissor, mas ainda está
numa fase embrionária. “Como
o plástico não é mais um sonho,
temos a certeza de que já esta-
mos tirando o sono de algumas
concorrentes que fabricam latas.
Lógico que estamos longe, mas
estamos chegando”, ressalta.
Paulo Marcos, gestor da quali-
dade e tecnologia da Groupack,
conta que no Brasil, nos últimos
anos, verificou uma crescente
procura, embora lenta, até o
meio do ano passado, quando se
iniciou uma segunda fase carac-
terizada por um forte aumento
na demanda por embalagens
plásticas, no caso de sua empre-
sa, embalagens rígidas. “Verifi-
camos que em 2008 houve uma
significativa substituição do
balde plástico de 18litros e 20
litros por baldes metálicos, agora
cônicos. Atualmente o espaço nas
prateleiras das grandes lojas está
dividido entre os dois”, revela.
Tecnologia empregada
Para continuar crescendo no
mercado de tintas, as fabricantes
de embalagens plásticas buscam
constantes desenvolvimentos
em tecnologias que asseguram a
qualidade das mesmas. “A Fada
Plásticos é a única empresa no
Brasil a homologar suas bombo-
nas plásticas na mais alta solici-
tação de testes do Inmetro, 1,9 g/
cm³. Essa tecnologia foi adquirida
da Alemanha no ano de 2009.
Passar nos testes e garantir a
marca UN como indicação de uso
seguro para produtos perigosos
é um indicador dessa garantia.
Além disso, estamos programando
novos investimentos em desenhos
(moldes) de embalagens para
dispensar com maior facilidade a
aplicação das tintas em tinteiros e
reduzir o custo de logística em ge-
ral; serão conceitos desenvolvidos
para essa linha”, revela Nunes, da
Fada Plásticos.
A linha de baldes industriais
voltados para a indústria quími-
ca da Groupack segue a norma
da ABNT 14952, a qual abrange
todo tipo de baldes plásticos, além
da Resolução 420 da ANTT para
transporte de produtos perigosos.
“Junto com o seu crescimento, o
Brasil está trazendo novas normas
e exigências, muitas vezes mais
difíceis de serem cumpridas que
nos países mais desenvolvidos,
reduzindo o espaço para indús-
trias iniciantes, as quais baseiam
sua entrada no mercado unica-
mente no preço oferecido. Isto nos
obriga a investir em qualidade e
quantidade”, anuncia Marcos, da
Groupack.
De acordo com Bernardes, da Fi-
brasa, hoje a segurança no manu-
seio das embalagens plásticas da
Fibrasa é superior à das metálicas.
“Isso porque as embalagens plásti-
cas são mais leves, de fácil manu-
seio, não oxidam, não amassam,
possuem tampa autolacrável, que
facilita o fechamento e abertura,
sem necessidade de usar ferra-