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como baixo teor de VOC, ausência de etoxilados e
compostos de uso restrito.”
Júnior, da Ipel, completa que além da função de
preservar o revestimento contra a água de micror-
ganismos, o microbicida pode agregar um atributo
diferencial ao revestimento, conferindo a este função
ativa em algumas aplicações. “Por exemplo, pode-se
utilizar um microbicida que, além de preservar o
revestimento, confere à superfície uma ação bacte-
ricida, agregando um apelo higiênico, contribuindo
para um ambiente mais limpo do ponto de vista
microbiológico em uma área hospitalar ou mesmo em
uma cozinha. A Ipel continuamente vem pesquisando
para desenvolver formulações menos agressivas ao
meio ambiente e às pessoas. Podemos citar a linha de
fungicidas e algicidas emulsionados, totalmente base
aquosa, que não utiliza solventes e possui baixíssimo
teor de VOC e menor toxicidade.”
Para a UniAmerica, “o tipo ideal é o biocida que possa
atuar no controle da proliferação das bactérias nas
latas de tinta e que também impeça o desenvolvimen-
to de fungos sobre as películas que se formam quan-
do passamos a tinta em qualquer superfície. Com um
produto que defenda a tinta nessas situações, com
bom desempenho e que utilize aditivos ecologicamen-
te e ambientalmente corretos, conseguimos chegar a
um biocida adequado para o segmento. Hoje perce-
bemos que a busca por produtos ecologicamente e
ambientalmente corretos já passou de uma simples
tendência para uma obrigação das empresas envol-
vidas no desenvolvimento de novos produtos para
o mercado. É dessa forma que as empresas também
encontram uma maneira de se destacar e o segmento
de biocidas não fica fora dessa vertente. As inovações
do setor estão voltadas para a busca de aditivos que
atendam a essas necessidades, além de buscar produ-
tos que melhorem a durabilidade das tintas”, revela
Luiz Fernando Degani, diretor da Degani-Vaduz